Na Garagem: na última vez em Interlagos, Senna roda e perde para Schumacher

A despedida de Ayrton Senna do autódromo de Interlagos não foi feliz. Ele largou na pole, mas perdeu a ponta durante o pit-stop e depois rodou tentando alcançar Michael Schumacher

A temporada 1994 da F1 teve início em Interlagos, e o fim de semana não foi feliz para Ayrton Senna. Na última apresentação diante da torcida brasileira, o piloto rodou sozinho a 15 voltas do fim, abandonou e voltou para os boxes para ver a vitória de Michael Schumacher com a Benetton.
 
Era a estreia do tricampeão pela Williams, depois de meses tentando se mudar para o time que havia dominado as duas temporadas anteriores. O modelo desenhado por Adrian Newey e Patrick Head seria o melhor de 1994, porém apresentava muitos problemas nos primeiros meses do ano.
 
O banimento dos recursos eletrônicos, como o controle de tração e a suspensão ativa, contribuíram para deixar o carro instável, e Senna reclamava disso constantemente.
Schumacher venceu o GP do Brasil em 1994 (Foto: Getty Images)
Ainda assim, o brasileiro conquistou a pole-position em Interlagos. Ele cravou 1min15s962, 0s328 mais rápido que Schumacher. Jean Alesi, terceiro, virou apenas na casa de 1min17s3.
 
No domingo, diante das lotadas arquibancadas em São Paulo, Senna manteve a ponta, mas não conseguiu abrir para Schumacher. Na volta 21, os dois entraram juntos nos boxes para o reabastecimento — novidade em 1994 — e, na saída, o alemão era quem estava à frente. Dali em diante, ele foi abrindo e fazendo Senna se esforçar cada vez mais para encontrar tempo. Até que, na 56ª volta, o dono da casa rodou na Junção e abandonou.
 
Schumacher venceu com uma volta de vantagem para Damon Hill, e Alesi completou o pódio. Rubens Barrichello, da Jordan, foi o quarto colocado.
 
“Meu erro foi induzido pelo ritmo que estava impondo. Para andar naquele ritmo, o carro exigia muito dos pneus e também fisicamente. A razão foi essa: andar no limite o tempo todo. Corri aqui para vencer, o segundo quase não interessava. Foi um risco que assumi, sabendo das condiçoes do meu carro”, relatou o piloto.
 
“Não consegui colocar a marcha certa. Eu já vinha tendo algumas dificuldades de câmbio. Tentei sair em terceira ou quarta, aí o motor morreu. Foi uma pena, porque o pódio estava garantido, a gente tinha uma volta de vantagem”, descreveu. “O carro estava difícil de guiar. Pulava demais. Na medida em que os pneus iam se desgastando, ficava mais complicado. Ficou evidente que a gente tem muito trabalho pela frente, sobretudo na parte do chassi.”
 
Os números de Senna no GP do Brasil
 
_ 11 participações
_ seis poles, três terceiros lugares no grid, um quarto lugar e um 16º lugar
_ duas vitórias, um segundo lugar, um terceiro, um 11º, cinco abandonos e uma desclassificação
 
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