Na tentativa de fechar acordo com Ferrari, Red Bull cogita até ajudar ex-pupilo Vettel no título deste ano

A Red Bull tenta desesperadamente encontrar uma saída que abaixe a poeira de Dietrich Mateschitz e mantenha a construtora da marca dos energéticos na F1. Tanta é a 'sofrência' que o time parece disposto a ajudar o pupilo Sebastian Vettel na disputa pelo título contra os rivais da Mercedes só para garantir os motores vermelhos

Por trás das ameaças da Red Bull de retirar suas duas equipes da F1 também se encontra um certo desespero para que um acordo com a Ferrari, a única fornecedora que na prática resta, seja feito a contento. As conversas entre as duas partes estão em andamento durante o fim de semana em Suzuka e chegaram à incluir até a um acordo 'prévio' que envolve o ex-piloto – e pupilo – da marca do time energético.
 
A Red Bull tem deixado claro que só continua na F1 se, e somente se, tiver os mesmos motores que a Ferrari colocar nos carros de Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen. E para estimular e persuadir o grupo chefiado por Sergio Marchionne, o grupo comandado por Dietrich Mateschitz se oferece a ajudar Vettel já nesta temporada.
Sebastian Vettel, Christian Horner e Helmut Marko podem voltar a formar uma equipe, de certa forma (Foto: Getty Images)
"Se Vettel estiver à frente e Mercedes voltar a ter algum problema, poderíamos estar entre a Ferrari e a Mercedes e tirar alguns pontos que permitam a Sebastian virar o jogo", declarou o consultor Helmut Marko ao jornal alemão 'Bild'.

A Red Bull até pode dizer que seu discurso de saída é sério, mas é claro que não deseja sair da F1 assim do nada, considerando que se trata da empresa mais atrelada à categoria, segundo pesquisa recente com os fãs de todo mundo. Além disso, há contratos em vigor e os carros de 2016 tanto da principal quanto da Toro Rosso já têm trabalho em cima feito.

O que a Red Bull quer é a chance de voltar a brigar por um título, coisa que é impossibilitada pela parceria com a Renault e seu frágil motor. A sacada de envolver Vettel é muito bem pensada porque a Red Bull não mediria esforços para ajudar quem lhe deu tantas glórias. Algo que, no fim, é natural para quem é vista como rainha do marketing no esporte mundial.

E também vai aí uma espécie de vingança: a Red Bull não engoliu de maneira alguma o não que a Mercedes lhe deu de última hora. Ajudar a Ferrari seria mais do que um prazer para, como dizem, sapatear em grande estilo na cara da inimiga.

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