Opinião GP: Com faceta mais humana, F1 comove e empolga fã em primeiro embate real entre Vettel e Hamilton em 2017

A influência do Liberty Media se faz notar com cada vez mais nitidez etapa a etapa da temporada 2017 da F1. Na abertura da fase europeia do campeonato, o que se viu foi uma categoria mais humana e próxima do seu público, desde ações de marketing até à transmissão da TV, que emocionou com o choro e a alegria do menino Thomas. Dentro da pista, a corrida também agradou

 

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HÁ TEMPOS OS FÃS DA F1 clamavam por uma categoria que fosse mais próxima do seu público. A chegada de uma nova era no esporte com a gestão do Liberty Media trouxe os ventos da mudança depois de quatro décadas de muito sucesso comercial com Bernie Ecclestone à frente do negócio, mas que acabou perdendo um pouco da sua essência de cativar o torcedor, sobretudo nos últimos anos. Mas a vinda dos norte-americanos chefiados por Chase Carey representou a promessa de novos tempos. Novos tempos que foram representados da melhor forma no último fim de semana, em Barcelona.

 
O recado que a F1 deu mesmo antes do início do fim de semana na Catalunha é que o empenho para cativar o público vai ser constante. A ampliação da ligação entre esporte e seu torcedor se deu de várias formas: pelo ‘Fan Festival’, seguindo um pouco o esquema do que a FIFA faz com sucesso em seus eventos, como a Copa do Mundo, a chance de levar alguns espectadores a dar uma volta na pista em uma Minardi de dois lugares e as promotoras dos patrocinadores da F1 atirando camisetas para o público nas arquibancadas. O circuito catalão também preparou o palco bem, lançando mão de outros recursos, como um mural com caricaturas dos pilotos e que, no fim das contas, fez a maior das categorias rir de si mesma. É um ponto único na história do Mundial. 
 
Sem contar a ampliação da ação das equipes nas redes sociais. Lewis Hamilton, mestre no assunto, trouxe o fã para dentro dos boxes da Mercedes e para o paddock em Barcelona. Cada vez mais a F1 vai deixando para trás a ‘Era Ecclestone’ e começa a respirar uma realidade. Que chega como questão até mesmo de sobrevivência do esporte em tempos nos quais não dá mais para viver no seu ‘mundinho’, como uma bolha, como era a F1 antes do Liberty Media.
A Ferrari chamou o menino fã de Kimi Räikkönen para conhecê-lo (Foto: Reprodução)

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O domingo da corrida emocionou. Em vários sentidos. Primeiramente porque o GP da Espanha contrariou todas as expectativas de que seria uma corrida chata, modorrenta e com poucas ultrapassagens. Pelo contrário! Se não foi a melhor, foi uma das melhores provas da temporada até agora, cheia de grandes embates, disputas roda a roda, superação, resultados improváveis como o de Pascal Werhlein… até mesmo olé teve, quando Sebastian Vettel driblou Valtteri Bottas para abrir caminho na sua luta contra Lewis Hamilton.

 
Mas voltaremos à etapa espanhola na pista logo mais. Antes é preciso falar de Thomas e de como a F1 soube buscar uma boa história para comover e cativar seu público. 
 
O menino Thomas foi o símbolo de um torcedor que ainda é capaz de se emocionar com o automobilismo como um todo e com a F1 em particular. Com toda a pureza, o garoto francês, de apenas seis anos, chorou copiosamente com o abandono de Kimi Räikkönen e, minutos depois, as lágrimas deram lugar ao sorriso aberto com o drible de Vettel. Momentos que só o esporte é capaz de proporcionar. Mas ainda não era o fim.
 
Antes mesmo do fim da corrida, a Ferrari chamou Thomas e sua família para conhecer Kimi. Nessa faceta mais humana da F1, a equipe italiana marcou um golaço ao aproximar o fã do seu herói e proporcionou uma imagem marcante e que já entrou para a história do GP da Espanha, e porque não dizer, da própria categoria. É essa a F1 que todos querem ver: um esporte que seja capaz de emocionar tanto dentro como também fora das pistas. E a construção de uma geração de fãs pode começar assim. 
Sebastian Vettel e Lewis Hamilton brindam no pódio do GP da Espanha (Foto: AFP)
O primeiro grande embate

E essa nova direção que a F1 toma agora também tem a sorte de ter na pista dois grandes pilotos no embate pelo título. Sebastian Vettel e Lewis Hamilton – que juntos aí somam sete títulos mundiais e isso já fala por si só – vêm demonstrando cada vez mais que são dignos de suas conquistas e do posto que ocupam de ídolos do esporte. Ambos exibem a classe dos grandes nomes que o Mundial já viu e têm tudo para se tornarem ícones em suas equipes. E ainda que tenham estilos de pilotagem distintos, sabem tirar o melhor. Se dão muito bem e têm um convívio cordial e respeitoso, especialmente.

Tanto é assim que Hamilton não se cansa de elogiar o adversário e pede por brigas mais diretas. Depois dos anos de tensão e brigas dentro das garagens da Mercedes, o inglês se vê em paz para duelar com alguém tão forte quanto ele mesmo. E Vettel retribui endurecendo as disputas corrida a corrida.

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É claro que a rivalidade dos dois vai aumentar à medida em que a disputa começa a avançar no campeonato. E será inevitável o dia em que ambos vão discordar de determinados episódios, mas, nada disso, deve alterar a forma como se veem dentro da disputa e da própria F1.

O GP da Espanha deixou isso bastante claro ao ser palco do primeiro embate real entre os dois na temporada – até agora, só tínhamos visto duelos de tática, além de fatores externos. Quando foi para valer mesmo, na pista, que é o que vale, ambos se portaram de forma brilhante. Lutaram com suas armas, foram para cima, encaram a disputa roda a roda. E não houve batida ou má intenção.

Hamilton saiu vitorioso desta vez porque andou rápido quando foi preciso e seguiu à risca os planos traçados por uma inteligente Mercedes depois de perder a liderança da corrida na largada. A Ferrari, por sua vez, provou uma vez mais que construiu um carro rápido e consistente. Perdeu para a melhor tática da rival. É do jogo. Mas Vettel não pareceu preocupado no pódio. Tinha o semblante de quem sabe que tem as armas necessárias para se defender também.

Ainda é só o começo. Com apenas um quarto da temporada já disputado, a certeza é que o melhor ainda está por vir. Sorte do esporte.

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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