Opinião GP: Hamilton e Vettel têm respeito mútuo e deixam claro: disputa em 2017 pode definir legado na F1

Lewis Hamilton e Sebastian Vettel evidenciam a cada embate na pista um respeito genuíno, de quem sabe que o momento de disputarem o título finalmente chegou. A F1 em 2017 está pronta para ver o tão esperado duelo entre os dois maiores campeões do grid na atualidade

 

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ENFIM, A F1 ESTÁ PRESTES a viver o tão esperado embate entre os dois caras mais vitoriosos do grid atual – e é impressionante como algumas coisas demoraram para acontecer, deixando claro a máxima que diz que tudo tem seu tempo. E o tempo de Lewis Hamilton e Sebastian Vettel finalmente chegou, e eles sabem disso. 

 
Depois do que se viu nestas duas primeiras corridas de 2017, está claro que o Mundial se encaminha para mais um ano de um duelo pelo título. Só que agora não mais entre dois pilotos de uma mesma equipe dominadora, mas entre dois competidores de esquadras diferentes, o que sempre torna a coisa ainda mais interessante e ajuda também a dividir as bandeiras nas arquibancadas. E para a sorte da maior das categorias, essa batalha será mesmo disputada por aqueles que são considerados dois ícones da atual geração.
 
De um lado, está o britânico Hamilton. Tricampeão do mundo, piloto que só perde para Michael Schumacher em número de vitórias e que está a apenas duas poles de igualar Ayrton Senna, que tem como ídolo. O inglês de 32 anos começou cedo e sempre esteve sob os holofotes. Estreou desbancando um bicampeão. Nunca andou em equipes pequenas ou médias e é, neste momento, a grande estrela do Mundial.

No outro canto, está o jovem tetracampeão. De carreira meteórica, o alemão foi acumulando recordes de precocidade. Sempre se mostrou muito rápido e centrado, mas de cabeça no lugar e pés bem fincados no chão. É meio ‘old school’, o que sempre atraiu o fascínio do público. Fã de Schumacher, Seb é mais passional e parece ter encontrado na Ferrari sua verdadeira casa. 

Lewis Hamilton e Sebastian Vettel se abraçam após o GP da China (Foto: Twitter/Reprodução)

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Com vidas e personalidades tão diferentes — um mora em uma fazenda, discreto, avesso às redes sociais, caseiro, a ponto de jamais sequer ser sido visto em público com seus filhos, enquanto o outro é o oposto. Cidadão do mundo, midiático, solteiro e estrela da F1 —, Vettel e Hamilton se gostam verdadeiramente e só se assemelham mesmo quando o assunto é a capacidade de ambos na pista. É aí que se reconhecem. É daí que vem esse respeito genuíno que demonstraram um pelo outro e que deve pautar cada disputa que viverem neste ano. Os abraços e os cumprimentos entusiasmados a cada vitória ou pole são exemplos. 

 
Mas até agora, o placar marca 1 x 1. Ou 43 pontos para cada. Quer dizer, Hamilton e Vettel somam dois triunfos e dois segundos lugares. Lewis só destoa um pouco porque se impôs na classificação, cravando a pole tanto na Austrália quanto da China. Mas, em ritmo de corrida, os dois se equivalem. O tetracampeão chegou a dizer, após a etapa de Xangai, que tinha o mesmo (ou quase) desempenho do rival. “Eu fazia uma volta boa, e ele respondia. Em termos de ritmo, foi uma boa combinação”, disse o ferrarista. 
 
Tanto é verdade que, quando Vettel se livrou do companheiro de equipe e dos dois carros da Red Bull, conseguiu imprimir uma performance sólida, andando, sim, no ritmo do adversário, que já estava distante, devido também ao ‘vacilo’ da Ferrari nas opções de troca de pneus. Ainda assim, ficou claro e nítido que uma briga ‘roda a roda’ como tanto quer Lewis vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Por isso, o inglês já fala em “um dos campeonatos mais disputados dos últimos anos”.
 
E como dito antes, eles sabem disso. Esperavam por esse momento há muitos anos: a temporada em que iriam enfim protagonizar unicamente a briga pelo título. Mas, mais do que isso, sabem que essa batalha pode também definir o legado que ambos vão deixar na F1.
 
Um Hamilton mais leve e relaxado 
 
O Lewis Hamilton que se apresenta ao mundo do esporte em 2017 é também diferente dos últimos anos. Claro que a temporada está no seu início, com apenas um décimo do seu campeonato já disputado. Mas o tricampeão se mostra muito mais leve e relaxado. Foi a imagem deixada nos testes de pré-temporada, no fim de semana que marcou seu revés na Austrália e, por fim, nos últimos dias de um vitorioso GP da China.

É natural, ainda mais em um ambiente quase bélico de tão competitivo que é o mundo da F1, que os pilotos estejam com a tensão até a tampa. Mas não parece ser o caso de Hamilton. O britânico está muito mais tranquilo neste ano. 

 
É possível perceber um pouco do estado de espírito de Lewis observando as nuances: a satisfação em interagir com o público, seja pelas redes sociais ou então no corpo a corpo mesmo, como fez Hamilton na sexta-feira caótica em Xangai, quando ele foi pra galera para entreter a multidão que quase não pode ver carros na pista; seja no trato com aquele que hoje é seu grande adversário: Sebastian Vettel. A relação entre os dois é de enorme respeito e admiração mútua.
Lewis Hamilton agora tem a Mercedes só para si (Foto: Mercedes)

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Mas essa faceta mais tranquila de Hamilton em 2017 não é por acaso. A Mercedes virou a força dominante da F1 a partir de 2014 com a adoção da nova ‘Era Turbo’ de motores, fazendo com que os dois pilotos da equipe, Hamilton e Nico Rosberg, travassem uma enorme rivalidade valer não apenas na pista, mas também nos bastidores e nos boxes da Mercedes. Foram três anos de uma guerra fria psicológica.

 
A relação entre os dois, na média, foi pautada pelo respeito, mas sempre teve alguma rusga aqui e ali pra lá de mal resolvida. Fogo cruzado com declarações jogadas ao vento na imprensa, disputas tão acirradas que às vezes resultavam em reclamações públicas e tudo mais. Foi assim até o fim do ano passado, quando Rosberg anunciou sua aposentadoria.
 
Nico encerrou o ano em frangalhos, mentalmente arrasado, tudo por conta da alta tensão que compreendeu sua cruzada pelo título mundial. Mas não foi diferente com Hamilton. Só que cada um reage à sua maneira. Enquanto Rosberg foi curtir a família em uma nova vida longe do esporte, Lewis ficou e, de quebra, ganhou um novo companheiro de equipe que foi um verdadeiro presente da Mercedes.
 
Sim! Valtteri Bottas foi um presente para Hamilton. Dono de uma personalidade extremamente pacífica e tranquilo ao extremo, o finlandês chegou com o discurso natural de que não chegaria para ser mero escudeiro. Mas nem de longe é um piloto que impõe a Hamilton a pressão que certamente teria se tivesse ao seu lado nos boxes da equipe prateada um adversário como Vettel ou mesmo Fernando Alonso. Diria que Bottas é quase um companheiro de equipe ‘café com leite’, desses que não devem incomodar.
 
Assim, Hamilton tem a equipe praticamente só para si, como evidenciou Toto Wolff, o chefão da Mercedes ao falar sobre o papo que teve na cozinha com seu piloto para aparar as arestas depois dos anos cheios de vitórias, títulos, bons momentos, mas também de controvérsias e polêmicas. A saída de Rosberg acabou apaziguando os ânimos dentro da Mercedes, e a chegada de Bottas tornou o ambiente muito mais tranquilo e favorável a Hamilton. Que agora nada de braçada por saber que, bem diferente dos três últimos anos, desta vez o inimigo não mora ao lado.

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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