Opinião GP: Vettel dá sequência a legado de Schumacher na Ferrari e mostra em Mônaco que vive auge na carreira

A vitória de Sebastian Vettel em Mônaco foi recheada de simbolismos porque remeteu, em vários momentos, a Michael Schumacher. No auge da carreira, o tetracampeão tirou proveito do revés de Lewis Hamilton e acumulou uma gordura importante na luta contra o britânico pelo título da temporada

 

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HÁ TEMPOS SEBASTIAN VETTEL NÃO tinha um início de temporada tão bom na F1. Nem mesmo em 2013, ano em que conquistou o tetracampeonato com o melhor carro do grid, a Red Bull, o alemão não marcava três vitórias nas seis primeiras corridas do ano. Aos 29 anos, Vettel mostra estar no auge da carreira e da forma física e técnica. E ao lado de uma Ferrari que se esmera para lhe entregar um carro finalmente capaz de lutar pelo título, Seb vem fazendo uma campanha quase impecável. A sua vitória no último domingo (28) em Mônaco, em que pese a cara feia de Kimi Räikkönen no pódio, é reflexo do seu grande momento.

 
Assim como Michael Schumacher no fim dos anos 1990, Vettel mostra que, pouco a pouco, conseguiu construir uma Ferrari em torno de si. O entrosamento com a equipe salta aos olhos, e isso se percebe no pequenos detalhes, como na comemoração no pódio. Com um trabalho de médio prazo, Vettel repete Schumacher e faz o que Fernando Alonso não conseguiu entre 2010 e 2014: ser o grande pilar da Ferrari para voltar aos seus anos de glória na F1.
 
E é inevitável não lembrar de Schumacher também quando se vê o feito de Vettel ao quebrar o jejum de 16 anos sem vitória da Ferrari em Mônaco, novamente repetindo seu grande ídolo nas pistas. É uma conquista recheada de simbolismos, mas que também serve para representar que, pouco a pouco, é Vettel o cara capaz de dar sequência ao legado deixado pelo heptacampeão em Maranello.
Assim como Schumacher, Vettel construiu a Ferrari em torno de si (Photo: Xavi Bonilla / Grande Premio)
Seb precisou de apenas seis GPs para igualar sua melhor campanha pela Ferrari na F1. No entanto, diferente de 2014, as três vitórias conquistadas nesta temporada não foram meramente ocasionais, mas foram consequência de muito trabalho dentro e fora da pista para enfim destronar a Mercedes do posto de prima-dona do Mundial.  A grande mudança no regulamento técnico só impulsionou ainda mais a Ferrari rumo ao topo do grid. Agora, é a Mercedes quem tem de correr atrás.
 
Vettel conquistou uma vitória maiúscula em Mônaco. Obviamente, não dá para dizer que a Ferrari prejudicou deliberadamente Kimi Räikkönen ao liberá-lo em meio ao tráfego depois do seu pit-stop em Mônaco. Mas o tetracampeão fez bem a sua parte. Quando teve pista limpa, lembrou novamente Schumacher e acelerou a fundo para garantir uma vantagem que lhe fosse suficiente para voltar da sua parada à frente do ‘Homem de Gelo’. A estratégia deu muito certo e, na volta 34, lá estava Seb liderando a corrida para não perder mais.
 
Melhor que a vitória, só mesmo a chance de poder abrir uma vantagem respeitável perante Lewis Hamilton. O britânico teve um fim de semana ruim e viu suas chances de garantir um bom resultado caírem por terra em Mônaco depois de um sábado frustrante. Novamente, assim como na Rússia, Lewis não conseguiu se acertar com os pneus ultramacios. Assim, um sétimo lugar até que foi razoável e serviu para minimizar os danos. Mas fez com que sua diferença para Vettel aumentasse para 25 pontos.
Apesar da má fase, não dá para duvidar do poder de reação de Hamilton e da Mercedes (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
O alemão acumula uma gordura importante na luta direta contra seu maior rival pelo título da temporada. Importante, sim, mas longe de ser algo definitivo. Não dá para menosprezar a capacidade de reação de Hamilton e tampouco da Mercedes, apesar do momento de baixa em 2017. Para recordar um pouco como foi o ano passado, Nico Rosberg chegou a abrir 43 pontos de frente para o britânico no começo da temporada, e Lewis foi recortando a vantagem de tal forma que só não foi campeão em 2016 por conta da quebra do seu motor no GP da Malásia. Mesmo que a Mercedes volte a superar a Ferrari, está claro que o trabalho de Hamilton vai ser muito mais difícil daqui em diante por contar com um grande oponente como Vettel. 
 
Claro, o cenário atual é muito diferente e bem mais favorável a Vettel. Se no começo do ano a Ferrari ainda estava atrás da Mercedes em ritmo de classificação, ficou evidente que, nas últimas provas, o jogo virou em favor dos italianos. Iluminado, Seb não costuma errar, ainda mais quando está no topo da confiança e tem o melhor carro no grid — em outro paralelo com Schumacher. Mas obviamente ainda é muito cedo, uma vez que a temporada chegou apenas ao seu segundo quarto no último domingo. E Vettel certamente vai ter de pagar pelo menos uma punição por troca de motor, como aconteceu com Lewis no ano passado no confronto contra Rosberg.
 
A próxima etapa da temporada vai acontecer no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, dentro de duas semanas. Um cenário especial demais para Hamilton, que não tem lugar melhor para reagir. Foi lá que, há dez anos, Lewis conquistou a primeira pole e também a primeira vitória na F1. Em uma pista onde já triunfou em cinco oportunidades — contra apenas uma de Vettel, em 2013 —, o britânico tem a grande chance de cortar um pouco a gordura acumulada pelo alemão e se manter forte na batalha pelo tetra.

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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