Permissão para que mulheres dirijam na Arábia Saudita faz Renault convidar pilota Aseel Al-Hamad para exibição

Aseel Al-Hamad, nome mais importante entre as mulheres sauditas no mundo do esporte a motor, guiou um Lotus de 2012 em exibição pouco antes do GP da França de F1, em Paul Ricard. O convite da Renault a ela foi feito em comemoração ao fim da lei que proibia as mulheres de dirigir na Arábia Saudita

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O dia de hoje, este domingo 24 de junho, é histórico na Arábia Saudita: as mulheres passaram a poder a ser permitidas a dirigir carros pelas ruas do país, que era o único no mundo que ainda nutria tal proibição. Em comemoração, a Renault convidou uma mulher saudita a sentar no cockpit de um F1 para algumas voltas de demonstração em Paul Ricard, na França. 

 
Aseel Al-Hamad preside a Associação de Mulheres Pilotas dentro a Federação de Esporte a Motor da Arábia Saudita e a primeira mulher a importar uma Ferrari para o país. Dona de uma 458 Spider, Al-Hamad leva o carro para várias pistas pelo mundo com o objetivo de participar de track days, cursos de pilotagem e workshops. 
 
A convite da Renault, guiou o Lotus Renault E20, de 2012, com o qual Kimi Räikkönen venceu o GP de Abu Dhabi daquele ano. 
 
"Eu acredito que hoje não é apenas a celebração de uma nova era com mulheres dirigindo na Arábia Saudita: é também o nascimento das mulheres no esporte a motor da Arábia Saudita", disse. "O mais importante é ver o princípio da próxima geração, moças jovens tentando [o esporte a motor]. Quero assiti-las treinar e levar o esporte a sério como carreira. Será meu maior feito", falou.
 
Foi a segunda vez dela neste carro: a primeira havia sido em 5 de junho, como parte de um dia para aprender como funcionava um F1. Aquele momento foi privado, porém, enquanto hoje as arquibancadas estavam cheias.
Aseel Al-Hamad (Foto: Reprodução/Twitter)

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"Nunca imaginei isso nem em meus sonhos, então a oportunidade foi incrível. Aquele dia eu pensei que seria minha única experiência na vida toda, mas então eles me chamaram de novo. É uma grande honra dividir com eles a celebração e paixão pela Renault. Acredito que a moral dessa história é que tudo é possível. E que mesmo que você sonhe o impossível ainda é possível alcançar", seguiu.

 
Questionada sobre se deseja participar da formação de jovens pilotas em seu país, Al-Hamad consentiu. "Claro, definitivamente. Será minha missão na Arábia Saudita."
 
"A Comissão das Mulheres no Esporte a Motor encoraja a participação em todos os setores do esporte a motor, incluindo como pilotas, engenheiras, mecânicas e comissárias. O que é bonito é que o esporte não é dividido. Mulheres competem igualmente com qualquer um. Temos apenas que sonhar ter mais mulheres em todas as áreas do esporte a motor", encerrou.
 
O fim da proibição para as mulheres sauditas é parte da reforma impulsionada pelo príncipe Mohammed bin Salman para abrir a sociedade saudita.
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