Pilar de reformulação, chefe da Ferrari diz que será fundamental “não mudar as coisas” para brigar de vez contra Mercedes

Maurizio Arrivabene foi o centro da grande reformulação que a Ferrari promoveu um ano atrás, ao fim da temporada 2014. Após todas aquelas novidades, no entanto, o chefe vê como importante prezar pela continuidade para seguir a evolução na caça ao domínio da Mercedes

De certa forma, 2015 acabou para a Ferrari. Ao menos o campeonato de 2015 acabou – com Lewis Hamilton campeão -, e a Ferrari pensa agora no ano que vem e em formas de desafiar a Mercedes de forma mais próxima. E de acordo com o chefe Maurizio Arrivabene, o melhor jeito de a Ferrari se aproximar de mudar o panorama de domínio da Mercedes é não mudar no interior.
 
Depois de uma reformulação gigantesca promovida ao final da temporada 2014 – inclusive com sua contratação -, Arrivabene vê a Ferrari mais forte para 2016 se mantiver o barco que montou. Ou seja: continuidade é essencial. Além disso, adições específicas, como a do ex-engenheiro da Mercedes, Jock Clear, certo desde o final do ano passado, também ajudarão.
 
"Eu acho que ese ano o time demonstrou ser realmente forte. Estamos bem. Precisamos consolidar o time e não mudar as coisas. Precisamos pensar em fazer um bom trabalho ano que vem. Jock Clear está vindo, mas essa pessoa não vai mudar a estrutura do time. Ele chega como uma adição", disse.
Negócio é manter o trabalho (Foto: AP)
Arrivabene também abriu o jogo sobre a estratégia que a equipe tinha para dar a vitória a Sebastian Vettel no GP dos Estados Unidos do último domingo. Segundo ele, a Ferrari esperava mesmo ir com Vettel até o final com os pneus macios até o final da prova como a maioria das equipes fez. Mas quando Nico Hülkenberg bateu e o safety-car foi à pista, o time escolheu trocar para os médios.
 
"Em certo ponto, antes do safety-car para Hülkenberg, estávamos sonhando. Mas está bom assim, estamos felizes. Estávamos pensando em ir até o final com o primeiro tipo de pneus e olhamos para os tempos quando os da Mercedes também estavam mudando. Decidimos que precisávamos de pneus que estivessem com desempenho melhor que [então, os médios], mas a ideia original sem o safety-car era ir com aqueles pneus até o fim", contou.
 
Antes de abandonar 2015 completamente, a Ferrari ainda tem os GPs do México, Brasil e Abu Dhabi para encerrar a temporada de acordo com o calendário.
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