Pirelli projeta novo programa de testes similar ao de 2017 e comemora abordagem mais agressiva com pneus da F1

Mario Isola, diretor da Pirelli responsável pelo projeto da F1, entende que o programa estabelecido para testes com os pneus ao longo da última temporada foi um sucesso e que, por isso, nada deve mudar para 2018. O engenheiro italiano também pontuou a abordagem mais agressiva da fábrica de Milão com os compostos, ressaltando a importância da adoção dos pneus hipermacios

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Uma das grandes novidades para a temporada 2018 da F1 está na maior gama de pneus oferecida pela sua fornecedora oficial, a Pirelli. A fábrica de Milão disponibilizou dois novos compostos para pilotos e equipes neste ano: os superduros e também os hipermacios. A tendência é que a gama de estratégias seja maior com o aumento de possibilidade de escolhas para as 21 provas da temporada que está por vir.

 
Mario Isola, diretor da Pirelli responsável pelo projeto da F1, afirmou em entrevista à emissora ESPN que a marca deve manter o programa de testes estabelecido em conjunto com as equipes ao longo da temporada. A programação feita no ano passado permitiu que os dez times pudessem progredir e também fornecer informações importantes. Os dados permitiram à Pirelli estudos que resultaram no desenvolvimento dos novos compostos.
A Pirelli definiu uma abordagem mais agressiva com uma gama maior de pneus para 2018 (Foto: Pirelli)
“É muito parecido. Já temos acertado um plano. Todas as equipes estão dispostas a nos apoiar, então vai ser bem parecido com o do ano passado. As dez equipes rodando em uma sessão de dois dias em pista seca. Algumas equipes rodando no molhado — e no molhado é muito particular e mais difícil para organizar, então nós vamos ter alguns dias dedicados aos pneus intermediários e de chuva com equipes distintas”, pontuou.
 
“Está feito e definido, passamos as informações para todas as equipes e em concordância com a FIA. Isso nos ajuda e isso ajuda as equipes, então faz sentido”, complementou.
 
Isola também falou sobre a abordagem mais arrojada definida pela Pirelli para 2018, diferente dos últimos anos. “Nós fomos um pouco conservadores, sabemos disso. Melhor assim. Não queríamos assumir muitos riscos para estar do outro lado. Sabíamos que mudanças eram necessárias”, disse o engenheiro.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“Neste ano, nós vamos mais longe com todos os compostos e mais o hipermacio, que é dois estágios mais macio do que o ultramacio do ano passado. Então é uma gama completa de compostos, e isso vai nos dar uma chance de nos dar melhores escolhas, uma melhor opção para cada prova”, comentou Isola, citando o exemplo do que projeta em termos de escolhas para o GP do Canadá, em junho.

 
“Em Montreal, por exemplo, nós vamos com os macios, supermacios e ultramacios. Então nós já estamos um passo mais agressivos. Então, há toda a discussão sobre uma parada, duas, três paradas, mas essa é uma discussão diferente. Vai ser melhor para as equipes, e isso é o mais importante”, finalizou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.