Pistas mais desafiadoras e asfalto exigente aos pneus: Liberty Media revela intenção de modificar circuitos para melhorar show

Diretor-esportivo da F1, Ross Brawn deixou claro que trabalha junto aos circuitos para torná-los mais desafiadores aos pilotos e tornar as corridas mais movimentadas e emocionantes. Não só no sentido de fazer com que as pistas punam mais os erros, mas também mexer no asfalto para que a pista seja mais exigente para os pneus

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

O GP de Abu Dhabi, prova que encerrou a temporada 2017 da F1, foi alvo de duras críticas em razão da dinâmica pouco convincente e empolgante, ocorrida muito por conta das características do circuito de Yas Marina. Dono da F1, o Liberty Media não ficou satisfeito com o que viu e quer buscar formas de melhorar o espetáculo. E isso passa necessariamente por oferecer aos pilotos circuitos mais desafiadores e que punam mais o erro. É o que garante Ross Brawn.

 
O diretor-esportivo da F1 revelou, durante entrevista veiculada pelo site ‘Motorsport.com’, que o Liberty Media trabalha junto a alguns circuitos — os quais não foram revelados — para torná-los melhores e mais exigentes. E as mudanças não ficam restritas apenas ao traçado em si, mas também ao asfalto. Uma das ideias de Brawn é fazer com que pistas de asfalto menos abrasivo sejam modificadas para proporcionar níveis distintos de performance e desgaste dos pneus.
 
“O programa aerodinâmico agora está começando a acelerar, e o trabalho no desenvolvimento dos circuitos está acontecendo. Nós já nos reunimos com alguns circuitos sobre possíveis mudanças para melhorar as corridas”, comentou o engenheiro britânico.
O Liberty Media busca melhorar as pistas para elevar o nível do espetáculo na F1 (Foto: Force India)
Mas Brawn lembra que ultrapassagens frequentes não significam necessariamente corridas mais empolgantes. O dirigente é contrário a soluções artificiais, como a asa móvel, por exemplo, criada para facilitar o número de ultrapassagens nas corridas.
 
“Começamos a analisar nossos arquivos. Quais foram os períodos em que houve mais ultrapassagens? Existem pistas onde há mais ultrapassagens? Então, você pode fazer uma análise estatística. O que você tem de tomar cuidado é que [o número de] ultrapassagens não significa uma boa corrida”, explicou.
 
“Você tem de começar a pensar sobre o que é uma boa corrida, e são dois carros lutando entre si. É um pouquinho mais complexo do que o número de ultrapassagens, do que ficar contando o número de ultrapassagens”, acrescentou.
Brawn citou o circuito do Parque Olímpico de Sóchi como exemplo de pista pouco abrasiva (Foto: Renault)
O dirigente defendeu pistas mais largas e capazes de fazer com que os pilotos possam adotar traçados distintos para atacar e se defender. “O que estamos buscando até agora é a capacidade de se adotar traçados diferentes através das curvas, o que é importante para ajudar as corridas. Então, se você tem um grampo e é uma pista estreita, não é tão bom. Se você tem um grampo e uma pista mais larga, onde você pode fazer traçados bem distintos para realizar a curva, então você pode fazer acontecer”.
 
“Austin, eu acho, entraria na categoria onde há um complexo de curvas. Então, você adota uma linha em uma curva, e aí você começa a forçar o carro da frente a se defender adotando linhas diferentes. E então, eventualmente, você acaba saindo do traçado correto. É isso o que estamos buscando”, revelou.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Brawn confirmou que os estudos passam por oferecer um asfalto capaz de entregar um desgaste de pneus maior do que acontece em muitas pistas do calendário atual. “A superfície é muito importante para as corridas porque o tipo de asfalto pode criar desgaste e um grau razoável de degradação dos pneus, que é útil para as corridas porque você começa a ter desempenhos distintos”.

 
“Se você pegar circuitos onde o desgaste é muito baixo, como Sóchi, a corrida é desafiadora e é de uma parada. Os pneus não gastam. Não há diferença de performance. Se você analisar as grandes corridas que tivemos neste ano, muitas vezes os pneus tiveram diferentes níveis de desgaste, então um cara se defendendo, como Kimi Räikkönen, com pneus não tão bons quanto Max Verstappen, que o atacou. O asfalto é um fator em termos de corridas”, concluiu.
FIM DE UMA GERAÇÃO

GIAFFONE: “BRASIL TEVE SORTE POR TER PILOTOS POR TANTO TEMPO NA F1”

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.