Prefeitura de SP estuda trocar construção de novos boxes na Reta Oposta por reforma dos atuais

Em entrevista à Rádio Bandeirantes neste domingo (24), o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, afirmou que boxes podem ser reformados no mesmo lugar onde estão, por conta do orçamento mais barato, que viabilizaria a mudança

Grande Prêmio
Redação GP 24/11/2013    15:35    2min    Fórmula 1
 

A grande reforma prevista para ser iniciada no Autódromo de Interlagos já a partir de 2014 pode sofrer alterações significativas em seu projeto inicial. Considerada a 'Reforma do Século', a mudança de planos diz respeito justamente à principal inovação prometida na reforma: a construção de uma nova e moderna área de boxes e paddock na Reta Oposta.

 
De acordo com o prefeito de São Paulo (SP), Fernando Haddad, a prefeitura, em conjunto com a FOM – Formula One Management, empresa que controla a F1 –, estuda a possibilidade de apenas reformar a atual área dos boxes e mantê-lo no mesmo local onde está atualmente.
 
"A gente está revendo a licitação para rever a decisão de construir os boxes na Reta Oposta ou reformá-los onde estão. Essa decisão está para ser tomada", afirmou Haddad em entrevista à Rádio Bandeirantes neste domingo (24), no próprio autódromo paulistano.
Grande atração da reforma de Interlagos, novos boxes podem não sair do papel (Arte: Bruno Mantovani)
"Na verdade, já tinha sido tomada uma decisão antes, e a própria organização está revendo para ver se é o melhor, em função do traçado de Interlagos, que é muito valorizado pelas equipes, pelos pilotos e também pela TV, pela transmissão", explicou.
 
A decisão final, de acordo com o prefeito, deve ser tomada em breve. "Olha, nós temos que decidir logo, porque o recurso está garantido pelo Ministério do Turismo e nós temos que tomar uma decisão do que fazer com ele", ponderou. "O importante é que o recurso, que era um grande problema, é um problema já superado."
 
"É uma decisão conjunta [com a F1] porque tem que atender todo mundo. Como o orçamento está garantido e a alternativa, o plano B, é mais barato do que o plano original, nós não temos dificuldade em assimilar qualquer mudança de perspectiva", concluiu.

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