Presidente da Ferrari admite temor por salto de qualidade da Mercedes após GP do Canadá: “Não podemos nos iludir”

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, acompanhou ‘in loco’ o GP do Canadá deste domingo (7) e ficou preocupado com o que viu na pista. Para o dirigente, a Mercedes encontrou um desempenho extra, o que torna ainda mais complicado o trabalho da equipe italiana

Depois de ver uma nova dobradinha da Mercedes no GP do Canadá, a Ferrari não escondeu o temor de que a rival tenha dado um salto ainda maior em termos de ritmo de corrida e que agora pode ser impossível alcançá-la.

Embora a equipe italiana não tenha sido forte o bastante para duelar com a esquadra alemã em classificação neste ano, o time vermelho vinha se mostrando mais eficiente em corrida, andando sempre mais perto da adversária. Mas isso não aconteceu em Montreal, na prova disputada no último domingo (7). Kimi Räikkönen foi o quarto, enquanto Sebastian Vettel terminou em sexto,depois de uma prova de recuperação.

Fiat Chrsyler CEO, Sergio Marchionne vai acompanhar o GP do Canadá deste domingo (Foto: AP)

Presente à etapa canadense, o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, disse que, apesar das melhorias feitas em Maranello, a Mercedes parece ter encontrado algo novo. "Nós estamos tentando melhorar tudo. Estamos gastando um tempo enorme para garantir uma solução satisfatória para os problemas inerentes ao carro", explicou.

Para Marchionne, a rival prateada apresentou em Montreal um desempenho extra, o que torna o trabalho ferrarista ainda mais complicado. "Nós sempre soubemos, e tivemos uma longa discussão com a nossa equipe sobre isso, que, apesar da nossa compreensão sobre as deficiências da Mercedes, eles não ficariam parados. E é isso que estamos vendo agora", ressaltou.

"Nós vimos que o desempenho em corrida já está mais próximo do que eles apresentam na classificação. Ou seja, eles estão aproximando as performances de sábado e domingo, estão fechando essa lacuna. E isso é uma coisa que nós sabíamos que ia acontecer", continuou o dirigente.

"É um disparate pensar que poderíamos nos aproximar deles, sem que eles melhorassem ao mesmo tempo. Por isso, precisamos continuar trabalhando cada vez mais e tentar fazer o mesmo progresso que eles conseguiram", encerrou.

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