Presidente da FIA afirma que F1 e WEC precisam aceitar provas no mesmo fim de semana: “Milagres não existem”

Jean Todt declarou que o calendário apertado da FIA não dá conta de manter provas das categorias em diferentes finais de semana ao longo do ano. Uma reunião com representantes da F1, WEC e FE foi realizada depois do GP de Mônaco para ajustar as datas

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Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt afirmou que o Mundial de Endurance e a F1 vão ter de lidar, no futuro, com etapas no mesmo fim de semana. O calendário, cada vez mais apertado, tem dificultado a organização de etapas em datas diferentes. Neste ano, um remanejamento de datas evitou que as 6 Horas de Fuji conflitassem com o GP dos Estados Unidos de F1. Tudo, no fim das contas, para permitir que Fernando Alonso pudesse participar dos dois certames.
 
"Idealmente, se você pode evitar um confronto, é bom, mas devemos ser realistas. Você pega cada campeonato individual da FIA e, se os somar, terá mais de 52 [corridas]. E nós só temos 52 semanas. E a maioria dos campeonatos começa na décima semana e vai até a 47ª/48ª. Então são 37/38 semanas [de atividade]”, afirmou o dirigente francês durante entrevista coletiva em Spa-Francorchamps.
 
“Portanto, um milagre não existe. É muito fácil criticar, dizer que não é bom, que não deveria acontecer, mas, na realidade, às vezes você não tem escolha. Então você tem que aceitar isso”, completou Todt.
Jean Todt se reuniu com representantes das principais categorias para ajustar os calendários para a próxima temporada (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
As 24h de Le Mans, que têm início neste sábado (16), não coincidem com nenhuma prova da F1 – a próxima etapa do Mundial de F1 acontece, também na França, no próximo fim de semana – mas não configura uma situação a ser mantida por muito tempo.
 
Tendo em vista esse possível problema, representantes da WEC, F1 e FE se reuniram, depois do GP de Mônaco, para tentar acordar um melhor calendário para as três categorias. O Mundial de Endurance já havia diminuído seu próprio calendário, passando de nove para apenas cinco provas neste ano, no que chamou de “super-temporada”. Ainda assim, as 6h de Fuji coincidia originalmente com a F1, e mudou de data graças a um apelo da Toyota para que pilotos, como Fernando Alonso, pudessem participar da prova.
 
Todt vê, também, o intercâmbio entre as categorias como algo positivo e reconhece que é “muito saudável ter essas oportunidades para os pilotos”. 
 
“É essencial que, se você deseja ter um piloto competitivo e muito feliz, você tente ter certeza de que ele está no ambiente mais amigável possível", continuou o presidente da FIA.
 
“Se um piloto é feliz em um time, se ele sente que ele recebe muito apoio, ele tem mais energia. E não necessariamente só um piloto. Tenho certeza de que, em sua empresa, se você estiver feliz, se tiver boa harmonia, então você vai ter um desempenho melhor do que se estiver em um ambiente conflituoso. É apenas um fato da vida”, encerrou.

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