Presidente da FIA afirma que só adianta convocar entrada de novos times na F1 se custos forem reduzidos
Com o sério risco de a F1 contar com apenas 18 carros na próxima temporada, Jean Todt tornou a cobrar as atuais escuderias em busca de uma redução nos custos envolvidos com a categoria
Não tão contente com a quantidade de carros que a F1 pode ter no grid na próxima temporada, Jean Todt também não é dos mais negativos. Depois de rechaçar a ideia de obrigar alguns times a colocarem um terceiro carro na pista em 2015, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo falou que, no pior dos cenários, contará com um grid de dez times em 2016 e também pode convidar novas escuderias a entrarem no campeonato. Para isso, entretanto, é preciso reduzir os custos.
A Marussia está indo a leilão neste mês de dezembro e a administração judicial da Caterham ainda tenta encontrar um comprador para o time, que ganhou permissão para correr em 2015 com o mesmo carro da temporada 2014. Caso a Caterham não corra, a F1 contará com um parco grid de somente 18 carros em 2015.
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"Vamos ter uma nova equipe em 2016. Então, no pior dos cenários, teremos 18 carros em 2015 e 20 em 2016", disse o francês à revista 'Speed Week'. "Também poderíamos abrir inscrições e atrair um ou mais times. Mas, para isso ter sucesso, os custos devem ser cortados", acrescentou.
Há anos se fala em redução de gastos na F1, e Todt vem convivendo com isso desde que assumiu a presidência da FIA no fim de 2009, mas vem sendo muito difícil atingir um consenso que realmente surta efeito.
A respeito da situação vivida por Caterham e Marussia, Todt foi taxativo: "É claro que eu não estou feliz com o que aconteceu, mas esse tipo de coisa sempre aconteceu".