Presidente da FIA rebate críticas ao regulamento de 2019 da F1 e defende: “Todos nós queremos um esporte melhor”

Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt saiu em defesa do regulamento elaborado para a temporada 2019 da F1 e lembrou que todos esperam show e esporte melhores

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Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt saiu em defesa do regulamento elaborado para a temporada 2019 da F1. O dirigente alegou que a entidade consultou engenheiros antes de elaborar a proposta.
 
No último dia 1, a FIA confirmou mudanças no regulamento técnico para melhorar a aerodinâmica dos carros e impulsionar ultrapassagens. Entre as mudanças, estão: asa dianteira simplificada e com maior envergadura, dutos de freio dianteiro mais simples e sem aletas e asa traseira maior e mais profunda.
Jean Todt defendeu as mudanças no regulamento da F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
 
"Os regulamentos foram apressados, muitos deles estão em conflito com os regulamentos existentes”, disse Horner. “O problema é que é uma pesquisa muito imatura, está focada em 2021 e, portanto, não há garantias de que ela terá o impacto desejado. É um carro completamente novo, porque obviamente a asa dianteira dita tudo o que passa pelo carro. Então tudo muda para o próximo ano. O custo envolvido nisso é absolutamente enorme. Para algumas das equipes menores, haverá um impacto muito maior do ponto de vista fiscal”, alertou. 
 
“Parece ser totalmente desnecessário criar efetivamente um novo conceito de carro para 2019 e 2020, e depois fazer tudo de novo em 2021, em uma época em que deveríamos estar sendo responsáveis pelos fatores de custo na F1", pressionou.
 
 
Todt, porém, entende que era necessário mudar, já que todos esperam melhora da F1.
 
“Quando você percebe que alguma coisa está errada, você tem de encontrar uma solução”, disse Todt. “Todos nós queremos um show melhor e um esporte melhor, então fizemos alguma coisa”, seguiu.
 
Ainda, o dirigente reagiu ao argumento financeiro contrário à mudança, já que os times entendem que terão de investir uma alta soma para 2019 e, depois, também para 2021.
 
“Se esperarmos até 2021, serão quase três anos quando sabemos que existe um problema”, declarou.
 
Por fim, Todt também respondeu a Horner, que declarou que essas novas regras não foram bem pensadas.
 
“Nós conversamos com muitos engenheiros e perguntamos a eles o que deveríamos fazer para tornar o esporte melhor. Essas são as sugestões”, concluiu.
 

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