Prévia: ‘Xerife’ de Austin, Hamilton vai para tudo ou nada em duelo com Rosberg

Lewis Hamilton tem três vitórias nas quatro corridas realizadas pela F1 em Austin, mas cruza o Atlântico sob pressão. Agora, mais do que nunca, é vencer ou vencer para sustentar as chances de chegar ao tetra neste ano. Do outro lado, Nico Rosberg sequer precisa subir ao topo do pódio no Circuito das Américas: basta manter sua performance regular para dar mais um passo rumo ao seu primeiro título mundial

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Depois de um intenso giro pela Ásia, a F1 cruza o Oceano Pacífico e aterrissa no Texas para o início da fase americana, que certamente vai decidir os rumos da temporada 2016. Neste outubro igualmente insano, a próxima parada do Mundial é o GP dos Estados Unidos, que vai acontecer pela quinta vez no excelente Circuito das Américas, em Austin, capital do Texas. Na terra dos caubóis, Lewis Hamilton é o grande xerife em razão do seu retrospecto: foram três vitórias nas últimas quatro corridas no COTA (só não ganhou em 2013, quando Sebastian Vettel triunfou). Mas isso não implica, necessariamente, em favoritismo para o tricampeão.
 
Hamilton chega ao Texas num momento muito distinto, por exemplo, em relação ao ano passado. Em 2015, Lewis desembarcava na América muito perto do tricampeonato, o que acabou se consumando naquele domingo após Nico Rosberg guiar como nunca, mas cometer um erro no momento decisivo. Neste ano, a fase é toda favorável ao alemão, que está na melhor fase da vida e sequer precisa mais vencer daqui até o fim do ano para conquistar seu primeiro título. Basta manter a regularidade e o bom desempenho que marca sua incrível temporada.
 
Para Hamilton, portanto, não há outra alternativa: é tudo ou nada neste duelo com Rosberg no Texas.

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'Xerife' em Austin, Hamilton tenta se manter vivo no duelo com Rosberg (Foto: Reuters)
Em que pese o bom retrospecto de Lewis em Austin, Rosberg também costuma andar bem no Circuito das Américas. Nos últimos dois anos, o dono do carro #6 faturou a pole-position nos Estados Unidos e liderou a corrida por um considerável número de voltas, conquistando dois segundos lugares. Mas a fase é tão boa que não dá para considerar Nico favorito à vitória no próximo domingo.
 
Paddy Lowe, diretor-técnico da escuderia tricampeã do mundo, acredita que a dinâmica do fim de semana vai ser bem diferente em relação a 2015 graças ao clima, já que não há perspectiva de chuva para os próximos dias em Austin.
 
“Estamos esperando por um clima mais seco do que no ano passado, o que foi muito difícil, considerando a chuva torrencial que simplesmente não parou até o último momento no domingo. As condições meteorológicas de 2015 também tiveram um efeito no fato de que nós atualmente temos poucos dados para analisar a performance do carro e dos pneus neste circuito. As equipes, portanto, vão trabalhar com as bases de 2014, o que vai se tornar um desafio incomum antes do fim de semana”, disse o engenheiro britânico.
 
Considerando o plano lógico, obviamente que a batalha pela vitória vai ficar restrita aos carros da Mercedes. Também seguindo a lógica, a segunda força deve ser a Red Bull. Os RB12 renderam muito bem em Sepang e em Suzuka, circuitos que têm características semelhantes a Austin. De modo que dá para esperar que Daniel Ricciardo ou Max Verstappen figurem novamente no pódio neste fim de semana nos Estados Unidos.
O fim de semana chuvoso em Austin no ano passado impediu uma avaliação cristalina dos pneus para pista seca (Foto: Getty Images)
Como o desenvolvimento dos carros praticamente estacionou nesta fase final da temporada, uma vez que todos os esforços já estão voltados para o ano que vem, é difícil supor que a Ferrari vai virar o jogo nesta altura do campeonato. Ainda mais para Maranello, 2017 já começou faz tempo.

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Kimi Räikkönen, em um ano muito constante e superior a Sebastian Vettel, tem feito o possível com o equipamento que tem, mas chegar ao top-3 no fim de semana só será possível mesmo com um grande revés da Red Bull, algo que há tempos não acontece em razão da grande confiabilidade dos carros construídos em Milton Keynes. Convenhamos, não há muito o que a Ferrari almejar em um ano que começou cheio de promessas, mas que chega ao fim de forma muito decepcionante. 

 
Se for levar em conta a performance das equipes nas últimas corridas, o top-3 deve ser mesmo Mercedes, Red Bull e a Ferrari na sequência. A quarta força se encaminha para ser novamente a Force India, que merece muito terminar 2016 com o quarto lugar no Mundial de Construtores. 
 
No confronto direto com a Williams, Sergio Pérez e Nico Hülkenberg somaram ao todo 23 pontos na dobradinha Malásia-Japão, contra 13 do time de Grove. A única questão pelos lados da Force India é como o time vai se comportar na pista diante da decisão tomada por Hülkenberg, que decidiu se mudar para a Renault em 2017. Mas, se depender de Mallya, não há motivos para preocupação.
A Force India chega à América com a missão de se manter à frente da Williams no Mundial de Construtores (Foto:Force India)
“A Malásia e o Japão foram corridas bem positivas para nós. Estivemos perto de aproveitar ao máximo nosso potencial em cada uma dessas corridas e isso é tudo o que nós podemos fazer nesta fase da temporada. Sepang e Suzuka proporcionaram um teste complicado para um carro de F1, e nosso forte desempenho é um bom sinal para as corridas que virão. É importante manter o foco: a margem entre o sucesso e o fracasso é muito pequena, e nós precisamos tirar o melhor em cada área. Estou orgulhoso do trabalho que estamos fazendo e empolgado a respeito do desafio que temos pela frente”, disse o empresário.
 
Fica a curiosidade sobre outras duas equipes em especial. A McLaren, por exemplo, chegou aos pontos em Sepang, mas falhou miseravelmente na semana seguinte, em Suzuka. Certamente, houve tempo para entender o que aconteceu e encontrar respostas para dar a volta por cima nesta ‘perna’ americana do Mundial. O alto nível de seletividade do traçado texano podem oferecer um desafio ao motor Honda e ao próprio MP4-31. Neste ano, a McLaren vem alternando performances boas com outras bem abaixo da média, de modo que é um tiro no escuro indicar como os carros de Fernando Alonso e Jenson Button podem se desempenhar em Austin.
 
O fim de semana vai ser de muita festa para a Haas, que terá a chance de correr pela primeira vez em casa. A equipe norte-americana não vê a hora de colocar na pista os carros de Romain Grosjean e Esteban Gutiérrez e, se não sofrer com problemas mecânicos, como vem sendo nas últimas corridas, os pontos são possíveis para a escuderia chefiada por Guenther Steiner e Gene Haas. A última vez que a Haas pontuou em 2016 foi no GP da Áustria, no começo de julho.
Caçula da F1, a Haas vai correr em casa pela primeira vez neste fim de semana (Foto: Haas)
“Como uma equipe americana, ter uma corrida de F1 em solo norte-americano é incrivelmente importante. Chegamos ao Circuito das Américas tendo marcado pontos e provando que nós podemos nos manter entre as equipes estabelecidas da F1. Estamos muito ansiosos para nossa primeira corrida em casa”, afirmou Gene Haas.
 
Enquanto trabalha já focada em 2017, a Renault tenta ao menos garantir um fim de temporada digno. A equipe francesa, contudo, vem sendo muito irregular. Até consegue mostrar alguma boa performance nos treinos, mas ainda não é competitiva o bastante. Quanto à Sauber, Felipe Nasr falou até mesmo em voltar a somar pontos no lugar onde chegou ao top-10 pela última vez. Porém, sendo bem realista, apenas em condições fora do comum é que o time de Hinwil terá condições de sair do zero neste ano e superar até mesmo a Manor, que chegou aos pontos com Pascal Wehrlein na Áustria.
 
 
Equipes vão ‘no escuro’ com estratégia de pneus em Austin
 
Pela primeira vez, a Pirelli vai levar para Austin os pneus supermacios. O GP dos Estados Unidos vai ser um desafio não apenas para as equipes, mas para a própria fornecedora italiana em razão da falta de informações sobre o desempenho dos compostos, já que não houve qualquer condição de usar os pneus de pista seca durante a maior parte do fim de semana no Texas.
 
Assim, as equipes vão meio que ‘no escuro’ para o desafio deste fim de semana. No ano passado, a estratégia ainda teve influência da entrada de dois safety-cars, de modo que tudo vai ser definido com base no desempenho dos pneus durante os treinos livres no Circuito das Américas.
O sol finalmente voltará a brilhar no Texas para a F1 (Foto: Getty Images)
“O GP de 2015 foi particularmente desafiador em razão do clima, e isso significou que as equipes estão com poucas informações recentes sobre os pneus de pista seca em Austin. Nós também estamos trazendo os supermacios pela primeira vez à pista. Como resultado, os treinos livres em particular vão ser extremamente importantes neste ano, com a melhor estratégia ainda a ser definida”, explicou Paul Hembery, diretor-esportivo da Pirelli.
 
 
O sol, desta vez, vai brilhar forte no Texas
 
O fim de semana do GP dos Estados Unidos, finalmente, vai ser de sol e até calor no Texas neste começo de outono. De acordo com o site ‘Accuweather’, não há a menor perspectiva de chuva nos três dias de atividades de pista. Na sexta-feira, os termômetros devem alcançar os 26ºC de temperatura ambiente, subindo para 27ºC no sábado e chegando aos 29ºC no dia da corrida.
 
 
Prognóstico do GRANDE PRÊMIO
1 6 NICO ROSBERG ALE MERCEDES
2 44 LEWIS HAMILTON ING MERCEDES
3 3 DANIEL RICCIARDO AUS RED BULL TAG HEUER
4 7 KIMI RÄIKKÖNEN FIN FERRARI
5 5 SEBASTIAN VETTEL ALE FERRARI

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