Primeiro dia de testes confirma expectativa de carros velozes, mas deixa F1 na dúvida sobre eficiência das novas regras

A F1 colocou seus carros pela primeira vez para teste nesta segunda-feira de Carnaval em Barcelona e o que se viu foi a confirmação de que os carros de 2017, de fato, vão ser muito mais rápidos. Lewis Hamilton comandou a sessão com um 1min21s765, pouco mais de 0s2 mais veloz que o seu próprio tempo da pole no ano passado. Apesar disso, paira sobre o Mundial a dúvida sobre a eficiência das novas regras

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Finalmente, a espera acabou, e os novos carros da F1 foram à pista nesta segunda de Carnaval em uma avenida já tradicional. Barcelona, uma vez mais, é palco dos preparativos de uma nova temporada e a de 2017 guardava grandes expectativas, geradas, especialmente, pela adoração de um novo regulamento, que prometia carros mais velozes e bonitos.
 
De fato, os modelos agradaram a maioria. Os carros são maiores, têm pneus mais largos e maior downforce, ajudado por soluções aerodinâmicas mais inteligentes. De certa forma, é tudo aquilo que os pilotos querem: um bólido veloz, com mais aderência e menos desgaste da borracha. 
 
É verdade que ainda é muito cedo para dizer o quão rápidos esses novos modelos vão ser, mas uma pequena observação de seu comportamento na pista já dá uma ideia do quão divertido será para os pilotos, que agora podem abusar um pouco mais da agressividade. É possível frear mais dentro e atacar as curvas, contorná-las em maior velocidade também. Tudo isso foi facilmente visto já nas primeiras voltas na Catalunha. 
 
O dia inicial impressionou tanto que Carlos Sainz afirmou que parece estar em outra categoria, tamanha melhora de rendimento dos carros. Porém, dentre de tantas mudanças, o show pode acabar sendo prejudicado. É claro que os carros são um reflexo perfeito das novas regras, mas um elemento que não combina. A ideia era proporcionar um espetáculo maior, mas o temor geral é de que isso não se concretize. As ultrapassagens serão mais complicadas em 2017. 
Os novos carros resultam em dúvidas na F1 (Foto: Red Bull Content Pool)

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E a frase de Felipe Massa é a deixa. “Gostei do carro novo, me deu uma sensação boa. É muito melhor para o piloto, sem dúvida. Para o show, eu não sei. Com certeza será mais difícil de ultrapassar, eu já vi hoje, quando estava atrás de outros carros, que perdia muito downforce, o carro também é muito maior. Vamos ver, mas acho que será mais difícil de ultrapassar”, afirmou aos jornalistas após as atividades catalã.

O mesmo Sainz também relatou episódio semelhante. “Creio que não será tão fácil, realmente”, admitiu, falando sobre as ultrapassagens. Lewis Hamilton, o mais rápido do dia, também seguiu os colegas e expressou preocupação com a possibilidade da perda do poder de ultrapassagem. "Rodei bastante atrás de alguns carros durante a tarde e foi mais complicado do que eu esperava. Acho mesmo que será mais difícil ultrapassar neste ano."

E tanto Massa quanto o tricampeão também acham que as corridas serão menos movimentadas do ponto de vista da estratégia. "Os pneus simplesmente não se desgastam", disse o brasileiro. "E isso pode provocar corridas com apenas uma parada".

"Por isso, acho que poderemos ter provas com menos erros e com mais dificuldades", afirmou o tricampeão. 

 
Um pouco de tudo
 
E o primeiro dia viu a Mercedes na ponta da tabela. Inicialmente, a equipe alemã preferiu colocar Valtteri Bottas para andar com o W08 ‘limpo’, quase da maneira que foi apresentado. A meta do finlandês foi se adaptar à nova equipe e também dar confiabilidade ao carro. Conseguiu os dois. O ambiente da equipe tricampeã parece bastante tranquilo. Bottas e Lewis Hamilton foram flagrados conversando longamente no fundo dos boxes. Logo apareceu o chefão Toto Wolff e Niki Lauda também. 
 
Valtteri chegou a figurar na ponta durante a manhã, mas acabou por ser superado por Sebastian Vettel. A marca mais veloz que ficou mesmo com o tricampeão inglês. Hamilton saiu somente à tarde e chegou a testar a asa barbatana. Foram poucas voltas, entretanto. Mas deixa a certeza de que a esquadra prateada está de olho em suas rivais. 
Os carros da F1 tem um visual diferenciado (Foto: Mark Thompson)
Da metade da tarde para o fim do dia, o britânico cumpriu à risca o trabalho de também testar pneus e confiabilidade. Nada interrompeu as atividades nas garagens alemãs. Vettel, por sua vez, mostrou consistência com a Ferrari. O tetracampeão andou por mais de 100 voltas e foi apenas 0s113 mais lento que Lewis.
 
Massa foi outro que ultrapassou a marca de 100 giros em Barcelona – testando partes aerodinâmicas e saindo também com a T-wing. Voltando à Williams, o brasileiro foi o responsável pelo primeiro dia de testes da equipe. Felipe gostou do que viu, principalmente quando andou com os pneus mais macios, configuração que o colocou em terceiro na tabela, a pouco mais de três décimos de Hamilton. Cautelosamente, o piloto acha que ainda é cedo para falar sobre competitividade. “Esse foi só o primeiro dia”, disse aos jornalistas mais tarde, mas não deixou de perceber a melhor forma de Mercedes e Ferrari.
 
“Muitas equipes tiveram problemas hoje, mas a Mercedes e a Ferrari parecem bem mais fortes, mais consistentes”, completou Massa.
Felipe Massa testa o FW40, já com a 'asa T', em Barcelona (Foto: Twitter/Sky Sports)

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Kevin Magnussen se recuperou de um acidente pela manhã e também conseguiu dar alguma quilometragem à Haas, que vem melhor preparada em 2017. Daniel Ricciardo também conseguiu andar um pouco mais a tarde, após os problemas da Red Bull pela manhã. O australiano puxou o coro daqueles que adoraram os carros, mas se mostrou preocupado com a falta de velocidade de seu RB13.
 
Sergio Pérez definiu o primeiro dia de testes como decente com a Force India, apesar das 39 voltas. Sainz e Nico Hülkenberg andaram pouco mais de 50 voltas e não tiveram grandes problemas. O alemão, na verdade, se preocupou mais em conhecer a nova equipe do que com o carro em si. Ainda assim, gostou do que viu na pista. Marcus Ericsson, por sua vez, deu 72 voltas com a Sauber e comemorou o dia sem falhas, com um desempenho constante. 
 
O drama do dia foi ficou mais uma vez por conta de Fernando Alonso e da McLaren. O carro apresentou uma falha no sistema de lubrificação do motor, e isso tomou quase todo o dia. A Honda precisou lançar mão de um motor novo à tarde para o bicampeão completar quase 30 voltas. Assim como as demais, a equipe inglesa também deixou os boxes com os sensores instalados na parte dianteira. Ainda assim, o trabalho se mostrou incompleto e agora o time estuda uma forma de compensar Alonso pelos poucos giros.
 
A F1 retorna nesta terça-feira para o segundo dia de treinos coletivos.
 
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL a primeira semana de atividades da F1 no circuito da Catalunha e traz cobertura 'in loco' com os repórteres Evelyn Guimarães e Thiago Arantes, além do fotógrafo Arnau Puig Hernandez.
PADDOCK GP #66 RECEBE LUCAS DI GRASSI, DEBATE F-E E NOVOS CARROS DA F1

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