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Charles Leclerc é uma das principais promessas do automobilismo mundial nos últimos anos. Muito talentoso, o monegasco de apenas 20 anos está com tudo encaminhado para entrar de vez na F1 com a Sauber, graças ao apoio que tem da Academia de Pilotos da Ferrari, mas, principalmente, aos seus resultados impressionantes nas categorias de base.
E Leclerc valoriza muito a experiência que teve no seu caminho rumo à F1. Em entrevista acompanhada pelo
GRANDE PRÊMIO em Interlagos, o piloto explica que a troca constante de categorias e, consequentemente, de carros que teve entre F3 Euro, GP3 e F2, ajudou na transição para o F1, que já tem guiado nos treinos livres por Haas,
no ano passado, e pela Sauber nas últimas etapas.
"Acho que o que mais consigo puxar das categorias de base é a experiência que adquiri lá e a relação com as equipes. Eu evoluí muito desde que entrei nos monopostos em tudo quanto é área. Agora, por exemplo, estou bem melhor gerenciando pneus e no que diz respeito a táticas de corrida, algo crucial na F2. Todos esses carros pelos quais passei são bem diferentes, então isso é algo que me ajudou na transição para guiar o da F1", disse o campeão da F2 perguntado pelo GP sobre o que mais carregava consigo dos tempos de base.
Charles tratou de dizer que, fisicamente, não deve estar longe do ideal para a F1. Segundo o monegasco, tirando no que diz respeito ao pescoço, a preparação para um carro de F1 não deve ser muito maior que a de um F2, por exemplo.
Charles Leclerc está pronto para a F1 (Foto: Sauber)
"O carro de F1 é bem diferente do F2. Tem muito mais comando para usar, tem as diferenças nos pneus, a questão dos motores, mas na parte de preparação física não mudou muito. Sinceramente, os carros da F2 são muito mais exigentes fisicamente pela direção. Por outro lado, tem a questão do pescoço, aí sim você sofre bem mais na F1", comentou.
Leclerc varreu os adversários na F2 e na GP3, mas não conseguiu ser dominante da mesma forma na F3 Euro em 2015. Segundo o monegasco, aquele era apenas seu primeiro passo nos monopostos e acabou sendo importantíssimo para sua formação.
"A primeira parte daquela temporada foi muito boa, depois eu caí um pouco, não sei bem explicar o que aconteceu, mas nos faltava ritmo. Falando apenas da parte do resultado, foi frustrante terminar em quarto depois de liderar boa parte do campeonato e perder fôlego no fim. De qualquer jeito, aprendi muito por lá e sou bem grato ao time pela chance que me deram. Foi meu primeiro passo", completou.