Prost descarta assumir como chefe da Renault na F1 e cita envolvimento na F-E: “Não posso fazer tudo”

Alain Prost poderia fazer parte da Renault, que retorna à F1 em 2016. Mas o francês declinou o convite, alegando ter uma vida para lá de atarefada: “Isso criaria mais problemas do que vantagens”

Alain Prost se aposentou há 23 anos, mas isso não significa que o francês esteja levando uma vida relaxada, sem muitos compromissos. O tetracampeão do mundo está mergulhado como nunca no automobilismo, se revezando entre os cargos de comentarista na TV e de dirigente na e.dams. Consciente da falta de tempo, Prost acabou rejeitando um cargo na Renault, que volta à F1 como equipe de fábrica.
 
“Eu decidi isso, não faz muito tempo. Prefiro estar de fora do trabalho operacional. É muito complicado conciliar com a F-E, cargo de embaixador, Canal+ e Canal 4, coisas diferentes que preciso fazer”, ponderou Prost.
Alain Prost deixou a Renault de lado (Foto: F-E)
“Não posso fazer tudo em todos lugares, isso não funciona. Acho também que isso criaria mais problemas do que vantagens, especialmente para a cúpula. Eles têm uma estrutura”, seguiu.
 
Prost, com isso, abre a mão de ser uma peça chave de uma equipe que tenta se reformular. A Renault já despachou Pastor Maldonado, contratando um promissor Kevin Magnussen para formar dupla com o estreante Jolyon Palmer. Os franceses também convocaram nomes da GP2 e da GP3 para cargos administrativos.
 
Mesmo com os reforços, Alain entende que 2016 será um ano difícil para a Renault.
 
“Vai ser difícil no começo. Vou deixar eles trabalhando e manter meu papel como embaixador, além de outras coisas”, finalizou.
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