Putin ignora crise com Ucrânia e garante que GP da Rússia segue de acordo com cronograma

Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou que a realização do GP de F1 segue de acordo com o previsto. Dirigente ignorou momento de crise com a vizinha Ucrânia

Durante um encontro com Bernie Ecclestone no último sábado (8), Vladimir Putin, presidente da Rússia, garantiu que a preparação para o GP de F1 segue de acordo com o cronograma. Na visão do governante, a prova em Sochi reafirma os benefícios do legado olímpico na região. 
 
A prova em Sochi, que está marcada para o dia 12 de outubro, será o primeiro GP da Rússia e vai passar por instalações utilizadas nos Jogos de Inverno. 
Putin garantiu que GP da Rússia em Sochi segue de acordo com o cronograma (Foto: Clive Mason/Getty Images)
“É muito gratificante para mim que o projeto da F1 em Sochi será uma brilhante e boa adição ao que foi feito como preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, disse Putin. “Mais tarde, isso vai nos permitir um uso mais efetivo de tudo que foi criado aqui, quando essas grandes competições acabarem”, continuou. 
 
Ainda, Putin reconheceu que existiram aguns problemas na preparação para receber o Mundial, mas garantiu: “Vamos superar isso”.
 
No encontro com Ecclestone, Putin ignorou a crise com a vizinha Ucrânia, que é uma preocupação internacional. A Ucrânia vive um conflito desde novembro de 2013, quando o então presidente Viktor Yanukovytch desistiu de assinar um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia, alegando que pretendia buscar relações comercias mais próximas com a Rússia.
 
Insatisfeita, a população organizou vários protestos, que resultaram na morte de dezenas de manifestantes. O presidente acabou destituído e foi para a Rússia. 
 
Após a saída de Yanukovytch, manifestações pró-Rússia se intensificaram na Crimeia, com a invasão de prédios do governo e de aeroportos. A pedido de Putin, o parlamento russo aprovou o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação. A Crimeia, por sua vez, agendou para 16 de março um referendo para debater sua autônomia e adesão à Rússia.
 
Os Estados Unidos já pediram o recuo das tropas e acusou a Rússia de violar leis internacionais. A União Europeia também ameaça impor sanções.
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