Räikkönen vê “luz no fim do túnel” após Hungria, mas reconhece que Ferrari tem longo caminho pela frente com F14T

Kimi Räikkönen gostou do desempenho apresentado na Hungria, acha que há uma luz no fim do túnel para a Ferrari, mas reconheceu que a equipe italiana ainda tem um longo caminho a percorrer com relação ao desenvolvimento da F14T

Depois de terminar o GP da Hungria, disputado no último domingo (28), na sexta colocação, Kimi Räikkönen entende que agora há "uma luz no fim do túnel" em 2014. O finlandês fez uma boa avaliação de seu desempenho em Hungaroring e se disse satisfeito por, finalmente, ter feito uma corrida em que pôde brigar por posições ao invés só de se defender e tentar se ajustar à difícil F14T.

Na etapa magiar, o campeão de 2007 largou apenas em 16º devido a uma trapalhada da Ferrari na classificação de sábado, mas se valeu da estratégia e da tumultuada prova para alcançar um "bom resultado" antes da pausa das férias. "A corrida foi divertida, porque o carro teve um comportamento muito melhor, o que tornou a minha vida um pouco mais fácil. Então, pude aproveitar um pouco mais da corrida", afirmou o piloto da Ferrari aos jornalistas na Hungria.

Kimi Räikkönen acha que a Ferrari está na direção correta  (Foto: Ferrari)

"Eu pude disputar as posições ao invés de ficar apenas me defendendo ou tentando me ajustar ao carro e perdendo rendimento. E isso, obviamente, é algo que ajuda muito", completou.

Embora ainda entenda que a equipe italiana tem um longo caminho a percorrer neste ano, Räikkönen acha que o time está na direção certa quanto ao desenvolvimento. "Foi uma corrida difícil, sem dúvida alguma, mas também mostrou que estamos em um caminho correto e que há, sim, uma luz no fim do túnel", explicou o nórdico, acrescentando uma ressalva. "Mas um resultado não muda o quadro geral", alertou.

O ferrarista ainda listou os pontos em que a esquadra vermelha precisa melhorar. "O carro funcionou bem, mas ainda precisamos de um pouco mais de velocidade de reta, especialmente contra os carros empurrados com motores Mercedes. Sabemos que temos problemas e coisas para melhorar também, como a aderência mecânica, a carga aerodinâmica e a unidade de força", falou.

Por fim, Kimi reconheceu que, embora esperançoso na recuperação da Ferrari, ainda não viu mudanças importantes. "O resultado aqui foi bom para mim e a para equipe no geral, mas o fato é que ainda não temos grandes mudanças. Nós sabemos onde estamos e o que temos de fazer, mas ainda há um longo caminho até alcançarmos o lugar onde queremos estar", concluiu.

O sexto lugar de Raikkonen e o segundo posto de Fernando Alonso devolveram o time de Maranello ao terceiro lugar da classificação do Mundial de Construtores. Agora, a equipe possui 142 pontos, 251 a menos que a líder Mercedes.

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