Reatada com Renault, Red Bull tem Verstappen como fator de desequilíbrio na briga contra Ferrari pelo vice da F1

A ascensão da Red Bull no campeonato coincidiu com a chegada de Max Verstappen à equipe pouco antes do GP da Espanha. Claro que o holandês não é a única razão para o grande momento dos taurinos, uma vez que a falta de performance e os problemas de confiabilidade afetaram demais a Ferrari, tudo aquilo que a Red Bull não sofre mais. Mas é inegável que uma dupla de pilotos mais estável tem feito toda a diferença para o time de Milton Keynes na esteira de uma grande primeira parte de temporada

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Talvez nem nos sonhos mais insanos Christian Horner, no começo do ano, poderia imaginar em ver sua Red Bull à frente da Ferrari no Mundial de Construtores. Afinal, a equipe de Milton Keynes viveu meses extremamente conturbados e cercados pela incerteza no segundo semestre de 2015. Em crise com a Renault e sem contar com um motor competitivo e à altura do chassi de ótimo potencial, a Red Bull amargou um ano inteiro sem visitar o topo do pódio, fato novo para um time que se acostumou a brigar por vitórias e títulos na F1. 
 
O divórcio com a Renault parecia iminente, mas as portas fechadas por Mercedes, Ferrari e pela McLaren — que vetou o motor Honda — fez com que os taurinos ficassem diante de uma encruzilhada: ou abandonavam a F1 ou continuavam e seguiam o casamento com a Renault. No fim das contas, a equipe tetracampeã do mundo confirmou sua permanência no grid, mas teve pela frente um futuro incerto. Ninguém sabia o que esperar de uma equipe cujo motor era uma incógnita.

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A Red Bull começou a superar a Ferrari a partir de Barcelona. E Verstappen tem sido o fator de desequilíbrio (Foto: Beto Issa)
A esperança era mesmo na evolução pouco a pouco, e tal crescimento de fato aconteceu nas primeiras corridas do ano. O time marcou 12 pontos na Austrália, 18 no Bahrein e finalmente alcançou o pódio pela primeira vez em 2016 no GP da China, justamente com Daniil Kvyat, acumulando 27 pontos em Xangai. Mas na corrida seguinte, o mesmo Kvyat arruinou o fim de semana da Red Bull em Sóchi. Com Horner e Helmut Marko doidos para promoverem Max Verstappen ao time titular, a performance paupérrima de Daniil na Rússia foi o pretexto perfeito para a decisão.
 
O rebaixamento de Kvyat e a ascensão de Verstappen ao cockpit da Red Bull foi cercada de polêmicas. Porém, ao se olhar tudo o que a equipe austríaca conseguiu de lá para cá, não dá para dizer que não foi uma decisão acertadíssima. A chegada de Verstappen, a partir do fim de semana do GP da Espanha, mexeu com os ânimos até do sorridente Daniel Ricciardo pode ser vista de forma cristalina como um divisor de águas da Red Bull no campeonato. Não apenas pela vitória histórica lograda pelo holandês em Barcelona, mas por tudo o que veio na sequência disso. A Red Bull ganhava uma dupla de pilotos muito mais equilibrada. 
 
É preciso também valorizar o quanto a Renault evoluiu seu motor de 2015 para cá. Os problemas de performance e confiabilidade desapareceram desde a chegada de Mario Illien, o guru dos motores, à fábrica de Viry-Châtillon. Aí o cenário mudou da água para o vinho, e a Red Bull se embriagou de alegrias e sucessivas festas banhadas a champanhe nos pódios da F1.
A briga entre Red Bull e Ferrari pelo vice-campeonato da F1 ainda promete bons capítulos (Foto: Red Bull)
E na contramão da ascensão taurina, a Ferrari enfrentou muitos problemas e uma série de azares a partir de então. Para se ter uma ideia, do GP da Espanha para cá, foram realizadas oito corridas: a Red Bull marcou 199, 33 a mais em relação à Ferrari.
 

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Voltemos novamente ao começo do ano. Enquanto a Red Bull adotava um discurso cauteloso e pés no chão justamente porque não sabia o que poderia ter em mãos, em Maranello o otimismo era total, talvez até exagerado. Depois de um ano inteiro de autoestima resgatada após três vitórias, era chegado o tão esperado 2016, que nascia para representar o fim do domínio da Mercedes e a volta da Ferrari ao topo do pódio. 

 
A consistência da SF16-H nos testes de pré-temporada indicava bons ventos soprando para a equipe italiana. Só que tudo ficou mesmo no discurso otimista demais de Sergio Marchionne e seus ‘red caps’ tão logo o jogo começou a ser jogado pra valer. 
 
Nada do que era esperado no começo do ano se confirmou. A tão falada redução da diferença para a Mercedes pode ser colocada na conta de um fato normal, já que a tendência é que os motores, nos próximos anos, tenham um desempenho similar. Mas a Ferrari jamais se colocou em condições de lutar por vitória. Mesmo quando não teve a oposição dos carros da Mercedes, na Espanha, Räikkönen não conseguiu oferecer grande risco ao triunfo de Verstappen.
 
No último fim de semana em Hockenheim, Maurizio Arrivabene afirmou que a Ferrari cresceu muito pouco em termos de carga aerodinâmica desde o GP da Espanha. Coincidentemente, o período é o mesmo da chegada de Verstappen à Red Bull. A somatória dos fatores acabou sendo letal para o time italiano, que ainda sofreu com muitos problemas no câmbio, tendo Sebastian Vettel como o maior prejudicado.
Kimi Räikkönen faz uma temporada pra lá de aceitável. A ponto de merecer a renovação de contrato (Foto: Beto Issa)
A Ferrari teve de trocar a caixa de câmbio do carro de Vettel nos GPs da Rússia, Áustria, Inglaterra, causando a perda de cinco posições no grid em cada uma das referidas provas. Para completar a má fase, Seb ainda teve de abandonar a prova em Spielberg em razão de um estouro no pneu enquanto liderava a disputa.
 

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Por incrível que pareça, Räikkönen tem feito uma grande temporada e mereceu ter seu contrato renovado. Se não é um piloto brilhante como um dia já foi, ao menos o ‘Homem de Gelo’ vem fazendo bem seu trabalho de somar pontos sempre que pode. Não à toa, está dois pontos à frente de Vettel (122 x 120), algo bastante improvável no começo da temporada.

 
Mas como tudo o que está ruim pode piorar, a saída de James Allison do importantíssimo posto de diretor-técnico foi mais um duro revés para Maranello. Por mais que Arrivabene diga que não há motivos para criar pânico (quase parafraseando Chapolin Colorado), o fato é que a ausência de uma peça-chave como Allison, fundamental para a reação da Ferrari no ano passado, vai prejudicar muito o time, não só no que diz respeito ao desenvolvimento do carro deste ano, mas também para o novo bólido adaptado ao novo regulamento técnico.
Os taurinos têm muitos motivos para comemorar: foram cinco pódios nas últimas quatro corridas  (Foto: Red Bull)
A Ferrari afirmou que ainda trabalha no desenvolvimento da SF16-H, mas ao mesmo tempo tem todo um time dedicado ao novo carro para 2017 e pensa já em 2018. Para a equipe italiana, é quase uma questão de honra terminar a atual temporada à frente da Red Bull para ao menos manter a colocação obtida no ano passado. Por toda a expectativa criada em torno do potencial da Ferrari, fechar o Mundial de Pilotos em terceiro lugar seria um desastre.
 
Ao mesmo tempo, a Red Bull agora adota um discurso mais ousado. Depois de superar a Ferrari, os taurinos já sonham em chegar mais perto da Mercedes. Nas pistas onde o RB12 é mais forte, a vitória contra os prateados quase veio, como em Mônaco, com Daniel Ricciardo. Mesmo em Hockenheim, uma pista mais exigente para o motor, o australiano ensaiou uma pressão final para cima de Hamilton.
 

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A evolução da Red Bull é tão grande que dá para considerar o RB12 com potencial o bastante para ser competitivo em todas as nove corridas que restam para o fim do campeonato, até mesmo em Monza, que antes se desenhava como um circuito desfavorável aos taurinos tempos atrás. 

 
Evidente que não se deve jamais descartar a Ferrari e pilotos do quilate de um Sebastian Vettel ou de um Kimi Räikkönen. Só que todo o cenário atual se mostra mesmo muito mais favorável ao time austríaco. Assim, a Red Bull tem a faca e o queijo na mão para confirmar um grande ano, talvez até beliscar mais alguma vitória e se colocar à frente da Ferrari como a segunda força da F1. Uma grande recompensa para quem não desistiu de lutar ao permanecer na F1 e não ousou apostar não só na melhora do motor Renault, mas também na ascensão do fenomenal Verstappen.
 
A Mercedes certamente terminará coroada com o tricampeonato, mas não há exagero algum em colocar a Red Bull como a grande equipe da temporada 2016.
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