Red Bull anuncia contratações de Stoneman e de campeão europeu de kart para programa de jovens pilotos

Dean Stoneman, que sobreviveu a um câncer para voltar ao automobilismo, e Callum Ilott, prestes a estrear nos carros, são os novos integrantes do Red Bull Junior Team. Eles vão correr na World Series e na F3 Europeia, respectivamente

A Red Bull anunciou a contratação de dois novos pilotos para seu programa de talentos, que já levou à F1 o tetracampeão Sebastian Vettel e o vencedor de três corridas na temporada 2014 Daniel Ricciardo. As novidades no plantel da marca são os britânicos Dean Stoneman, de 24 anos, e Callum Ilott, de 16.
 
Stoneman tem uma idade avançada em relação à média dos pilotos que pleiteiam vagas na F1, mas possui uma história bastante singular de superação.
 
Depois de ser campeão da F2 em 2010, descobriu um câncer nos testículos e precisou se afastar do esporte por duas temporadas para fazer tratamento. Ele voltou às pistas em 2013 na GP3 vencendo corridas e foi vice-campeão da categoria no ano passado, atrás apenas de Alex Lynn — que recentemente deixou o programa da Red Bull para se tornar piloto de testes da Williams.
Em 2010, Stoneman mostrou seu potencial para a F1, mas logo depois teve de interromper a carreira (Foto: LAT/Williams)
O inglês afirmou que tem agora a grande chance no automobilismo. “Ser parte do Red Bull Junior Team era um dos meus objetivos e é fantástico receber essa chance. Você só precisa olhar para os nomes que passaram aqui antes para ver que só os melhores entram no programa”, comentou.
 
Ele defenderá a equipe Dams na World Series, categoria que tem como atual campeão o espanhol Carlos Sainz, escolhido pela Red Bull para ser titular da Toro Rosso na F1 em 2015. “É a oportunidade perfeita”, disse Stoneman.
 
Ilott, o outro jovem em quem a marca de bebidas energéticas deposita suas fichas para o futuro, foi campeão europeu de kart no ano passado e competirá na F3 Europeia com a Carlin. Foi nesta categoria que Max Verstappen se destacou no ano passado e convenceu de que merecia um lugar na Toro Rosso em 2015 mesmo tendo apenas 17 anos.
 
“Estar no Red Bull Junior Team é um privilégio. A última temporada foi muito boa para mim, então eu esperava um bom começo nos carros, mas não imaginava que conseguiria essa oportunidade. Eu tenho muito a aprender, mas sinto que comecei bem nos testes da F3 e também com o F-Renault 2.0 depois de vir da Toyota Series. Quero deixar uma boa impressão, mostrar minha velocidade e seguir melhorando”, falou o garoto.
 
Atualmente, o plantel do Red Bull Junior Team conta com um terceiro piloto nas categorias de base: o francês Pierre Gasly, que correrá com a Dams na GP2.
 
Além de Vettel e Ricciardo, também passaram pelo programa para chegar à F1 o russo Daniil Kvyat, o francês Jean-Éric Vergne, o suíço Sébastien Buemi e o espanhol Jaime Alguersuari. Isso sem contar pilotos que tinham apoio da marca antes da instituição do Junior Team.
 
UM OUTRO MASSA

Confiança renovada. Talvez seja este o principal ponto positivo da mudança de Felipe Massa para a Williams. A troca de equipe no início de 2014, nas palavras do próprio piloto, foi uma virada na carreira. Há um ano na Williams, é Felipe Massa quem faz a avaliação de que sua confiança está “muito acima” do que nos tempos de Ferrari. O que aconteceu entre 2010 e 2013 foi deixado no passado. “Estou muito bem. Consegui dar uma virada naquilo que estava acontecendo e que eu estava passando na Ferrari. Estou muito bem, feliz, 100% motivado e com uma confiança muito acima do que eu estava quando saí da Ferrari”, diz o piloto de 33 anos em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO no motorhome da Williams em Jerez de la Frontera, durante o primeiro teste da pré-temporada.

Confira a entrevista exclusiva completa com Felipe Massa no GRANDE PRÊMIO

MISSÃO A CUMPRIR

"Vou ganhar outro campeonato antes de me aposentar". É o que diz Pat Symonds, diretor-técnico da Williams e um dos pilares do renascimento da equipe de Grove. O veterano falou em uma entrevista ao site oficial da F1 sobre como encontrou a Williams em 2013, o que pensa do futuro da equipe, da categoria e de si mesmo e analisou seus pilotos. 

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO

 A ODISSEIA DE ANDRÉ SUGUITA
Trader do mercado financeiro, André Suguita, paulista de 34 anos, aproveitou uma pausa em suas atividades em bancos de investimento para montar em um quadriciclo Can-AM Renegade e encarar os 9.295 km do Dakar — 4.752 deles de trecho cronometrado. Recém-chegado da aventura por Argentina, Bolívia e Chile, Suguita conversou com o GRANDE PRÊMIO e deu um relato entusiasmado de sua aventura. Décimo colocado na edição 2015 e primeiro brasileiro a completar o Dakar a bordo de um quadriciclo, André sentiu na pele as dores, os medos e as alegrias da maior prova off-road do mundo. Em ‘A Odisseia de André Suguita’, o GP traz um impressionante relato em três capítulos do brasileiro que realizou um sonho de infância e, de quebra, trouxe na bagagem lições que levará para toda a vida.

Dakar.

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