Red Bull até domina treinos, mas sexta-feira indica batalha imprevisível pela pole na noite de Singapura
Claro que a performance soberana de Daniel Ricciardo deve sim ser levada em conta, seja em classificação ou em ritmo de corrida, mas nem por isso o sorridente piloto tem de ser considerado favorito para a luta pela pole neste sábado. Até porque não há favoritos. Pelo menos três pilotos, além do australiano, têm boas chances de largar na frente em Marina Bay: Max Verstappen, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, cujo desempenho nesta sexta-feira deve ser relativizado
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Nas prévias para o GP de Singapura, Daniel Ricciardo falou até em lutar pela pole-position neste sábado. A julgar por todo o retrospecto do piloto, da própria Red Bull, que largou na primeira fila nos dois últimos anos, e principalmente pelo que foi mostrado nesta sexta-feira de treinos livres em Marina Bay, a possibilidade é bem real. Não chega a ser uma surpresa o domínio exercido pelos taurinos, sobretudo pelo australiano, já que o RB13 é um carro que se encaixa bem a circuitos como o de Singapura. Contudo, ao mesmo tempo, “ainda é sexta-feira”, como sempre costuma dizer Kimi Räikkönen. E certamente há muito mais por vir da Mercedes e, principalmente, da Ferrari, a grande decepção do dia.
Ricciardo, ao falar da sua performance nesta sexta-feira, deixou claro que já esperava dominar em Singapura. Agora, a esperança do australiano é se manter no topo na sequência do fim de semana. "Pra ser sincero, esperava por isso. Sabíamos que chegaríamos aqui com um bom carro, me sinto preparado e não estou surpreso com nossa performance hoje. Obviamente, é importante mantermos isso para amanhã, mas tenho muita fé de que vamos permanecer lá durante todo o fim de semana. Um fim de semana dominante é o que eu busco. Sei que o desafio amanhã vai ser potencialmente mais forte por conta da Ferrari e da Mercedes, mas estou confiante de que podemos ficar lá", disse.
Max Verstappen terminou em segundo, mas chama a atenção a diferença de mais de 0s5 em relação a Ricciardo nesta noite. Mas o holandês disse que foi atrapalhado enquanto fazia sua volta mais rápida e por isso não ficou mais perto do companheiro de equipe. O jovem de 19 anos tem uma postura mais contida sobre os adversários.
"O carro funcionou muito bem. Claro, sempre pode melhorar em termos de equilíbrio. Mas se compararmos com nossos adversários, parece que estamos bem fortes. Não esperávamos estar neste nível de competitividade, mas tudo parece muito bom. Claro que nós sabemos no Q3 que a Mercedes e também a Ferrari, há um pouco mais por vir deles, então temos de ser cautelosos", disse.
Vettel claramente não ficou satisfeito com o que a Ferrari mostrou nesta sexta-feira, mas há confiança de que há mais por vir na sequência do fim de semana. “Tentamos algumas coisas. Não tenho certeza se eram as coisas certas a fazer. Agora vamos ver o que podemos fazer para amanhã. Não é a primeira sexta-feira que nós sofremos. Estou otimista de que vamos estar próximos amanhã. É claro para nós que não estamos felizes hoje e precisamos melhorar, mas tenho certeza que temos tempo suficiente para analisar isso e encontrar uma solução”, explicou. Seb, endossado por Kimi Räikkönen: "No geral, foi um dia difícil e muitas coisas não fizeram sentido. Há muito trabalho a fazer", avisou o 'Homem de Gelo'.
“Tivemos um dia limpo e conseguimos fazer nossos treinos sem problemas. Estava muito quente, as condições são impressionantes para lidar, mas a aderência da pista é muito boa. Estivemos bem próximos hoje e ainda temos alguma coisa a melhorar com o carro. A Red Bull parece ser muito forte e eles estão ali juntos com a Ferrari, então temos algum trabalho a fazer. Mas ninguém está fora de alcance”, analisou o tricampeão.
Por tudo o que (não) mostraram durante os treinos, Bottas e tampouco Räikkönen parecem ter condições reais de lutar pela posição de honra do grid neste sábado. O finlandês da Mercedes, aliás, não encontrou o melhor acerto na abertura dos trabalhos, assim como seu compatriota. “Fizemos grandes mudanças no acerto entre o primeiro e o segundo treino, mas ainda não encontramos o setup correto. Há muito a fazer pelo que aprendemos hoje, já que briguei muito com a aderência geral e o equilíbrio do carro. O carro esteve muito nervoso, então não é tão fácil confiar no carro enquanto você acelera. É a principal coisa em que precisamos trabalhar para poder elevar meu nível de confiança”, explicou.
Se a ordem de forças entre as equipes da frente está totalmente indefinida, o mesmo se aplica também ao pelotão intermediário. Mas três equipes começaram bem os trabalhos na cidade-estado: a Force India encaixou bons tempos tanto com Sergio Pérez e Esteban Ocon. A McLaren, confiante em emplacar o melhor desempenho do ano, foi muito bem, sobretudo à noite, e conseguiu colocar Stoffel Vandoorne em sexto e Fernando Alonso em sétimo. Motivada pelo divórcio da Honda, a nova parceria com a Renault e a ampla possibilidade de não haver punição por troca de componentes do motor, a McLaren pode sonhar em somar muitos pontos em Singapura. Isso se o motor Honda deixar.
O bicampeão, enquanto aguarda para definir seu futuro na McLaren, ficou satisfeito com o que apresentou nesta sexta-feira. “Dentro do que esperávamos, sabíamos que neste circuito tínhamos de ser mais competitivos que na Bélgica e em Monza. Terminamos os dois treinos no top-10, e agora é ver se vamos poder confirmar isso amanhã na classificação com os dois carros no Q3 e, depois, na corrida. Precisamos desses pontos, estamos em nono no Mundial de Construtores, e cada oportunidade que tivermos, como aqui em Singapura, vamos precisar aproveitar para pontuar e nos colocar mais acima”, afirmou.
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E também dá para destacar o trabalho feito pela Renault, leia-se Nico Hülkenberg. O alemão costuma andar bem em Singapura, e assim foi nesta sexta-feira, terminando o dia com o ótimo quinto melhor tempo. Mas os tempos de volta feitos por Jolyon Palmer — 1s3 mais lento que Hülk no TL2 — mostram que a chegada de Carlos Sainz é mais que bem-vinda. Se houve a chance de quebra de contrato para efetivar o espanhol como titular já em Sepang, seria um grande reforço para ajudar a empurrar o time francês rumo ao top-5 do Mundial de Construtores.
“Hoje foi muito difícil. Sabíamos que não era a melhor pista para nosso carro, então foi uma sexta-feira muito difícil. O equilíbrio não é um grande problema, o problema é simplesmente o tempo de volta. Nós estivemos um pouquinho mais lentos na comparação com os outros. Claro, isso é um problema. Já esperava, pra ser sincero. Tenho certeza que a classificação é o principal problema porque nós não temos o melhor tempo de volta para lutar, mas espero que talvez, na corrida, muitas coisas possam acontecer para nos ajudar aqui, então vamos tentar tudo o que for possível. Se pudermos marcar pontos no domingo, vai ser um trabalho muito bom”, salientou o brasileiro.
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