Red Bull e McLaren crescendo, Ferrari e Williams afundando: vencedores e perdedores no primeiro semestre da F1

A divisão das forças da F1 está mudando bastante ao longo de 2016. A Ferrari não conseguiu se sustentar na posição de desafiante da Mercedes, entregando o bastão para a Red Bull. Mais atrás, a McLaren começa a crescer. Entre os pilotos, Max Verstappen se porta como o grande vencedor do primeiro semestre

Parece que foi ontem que a temporada 2016 da F1 começou, mas já se vão 12 das 21 etapas do calendário. Grandes nomes se consolidaram, outros decepcionaram. Isso vale para pilotos e equipes: é difícil achar alguém da categoria que tenha passado por meses tranquilos, sem altos e baixos.

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A divisão de forças das equipes se alterou bastante: Red Bull voltou a empolgar e já se coloca na posição de principal ameaça da Mercedes. Ferrari e Williams ficam para trás, mesmo que em escalas diferentes, e a briga no meio do pelotão por posições no Campeonato de Construtores segue sem sinal de trégua. Na verdade, só a Mercedes parece estar intacta.

Com as férias da F1 em curso, é chegada a hora de avaliar o que passou. Entre surpresas e decepções, o GRANDE PRÊMIO lista cinco vencedores e cinco perdedores da temporada até aqui.

SURPRESAS

5) Sergio Pérez


 

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Talvez tenha demorado mais do que se imaginava, mas Sergio Pérez amadureceu por completo. Depois de performances impressionantes com a Sauber em 2012, o 2013 decepcionante na McLaren quase arruinou a carreira do mexicano. Na Force India, renasceu. E 2016 parece ser a grande prova disso.
 
Pérez conseguiu dois pódios até aqui, e ambos em pistas bastante exigentes para pilotos: Mônaco e Baku. Foi suficiente para reverter um começo de ano muito ruim, sem pontos em três corridas. Quando começou a crescer, engoliu o companheiro Nico Hülkenberg. Checo é oitavo na classificação, já na frente até de Felipe Massa. É o comandante da caçada da Force India à Williams.
 
Os bons resultados servem para Pérez flertar com a vizinhança. Renault parece ser a opção mais forte para o mexicano, sendo uma aposta ao longo prazo. A Williams também é possível, mas seria um belo tiro no escuro, dada a forma atual da escuderia de Woking.
A Haas empolgou muito (Foto: Andy Hone/LAT Photographicref/Haas)
4) Haas
 
Sem qualquer dúvida, a grande surpresa do começo do ano. Os americanos, tidos como concorrentes de Sauber e Manor pela lanterninha do grid, conseguiram um espetacular sexto lugar em Melbourne, uma proeza de Romain Grosjean.
 
O melhor ainda estava por vir: no Bahrein, o inspirado Grosjean encaixou uma série de ultrapassagens, comprou briga com equipes de ponta e terminou em quinto. Acabou sendo o último grande ato até aqui: desde então, a equipe parou de desenvolver seu carro, focando em 2017. Assim, os pontos rarearam: um oitavo lugar na Rússia e um sétimo na Áustria, ambos com Romain, foram o máximo alcançado até aqui.
 
Enquanto Esteban Gutiérrez seguir sem colaborar, vai ser difícil conseguir resultados mais expressivos no Campeonato de Construtores. A equipe é oitava, muito na frente das três últimas, mas muito longe da sétima, a McLaren. Mas pouco importa: a história já foi escrita.

3) McLaren
 
Já tem algum tempo que a McLaren só passa vergonha na F1. Sem vitórias desde 2012, a equipe começou a perder ritmo em 2013. A situação não melhorou em 2015, quando a parceria com a Honda piorou ainda mais a condição da escuderia de Ron Dennis. Já em 2016, a luz no fim do túnel parece existir.
 
Passadas 12 provas, a equipe é a sétima no Campeonato de Construtores, com 42 pontos somados. Isso é quase o dobro do que a McLaren somou em toda a temporada 2015, e a situação deve melhorar cada vez mais. Tanto que a Force India já vê a escuderia histórica como uma intrusa na briga pelo quarto lugar.
 
Fernando Alonso e Jenson Button ainda não viveram momentos verdadeiramente marcantes em 2016, mas certamente são figuras constantes na zona de pontuação. Alonso foi quinto em Mônaco, melhor resultado do ano, enquanto Jenson Button foi sexto na Áustria – pista teoricamente ruim para a fraca unidade de potência da Honda. O futuro promete.
2) Red Bull

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A Red Bull começou 2016 com um clima de incerteza no ar. Depois de um 2015 pífio, os austríacos não conseguiram abandonar o motor Renault, mas prometeram um chassi melhor. Os austríacos conseguiram desbancar a Williams já de cara, mas a Ferrari seguia na condição de segunda melhor equipe.
 
Mais algumas provas e o jogo começou a mudar. No GP da China, Daniel Ricciardo liderava até furar um pneu. Daniil Kvyat ainda salvou um pódio na ocasião, o primeiro dos austríacos no ano. Depois, já com Max Verstappen ao volante do RB12, a equipe alcançou uma inacreditável vitória no GP da Espanha, a primeira desde 2014.
 
Era o início da virada: daí em diante, a Red Bull passou a maior parte do tempo na frente da Ferrari e atrás apenas da Mercedes. O combate com os prateados aconteceu no GP de Mônaco, mas foi perdido por conta de um pit desastroso de Daniel Ricciardo. Ainda falta bastante para voltar a vencer com frequência, mas o caminho percorrido certamente é promissor.
A Red Bull voltou a assustar as rivais (Foto: Red Bull)
1) Max Verstappen
 
Não há como escolher outro nome para a condição de grande vencedor da primeira metade da temporada 2016 da F1. Em questão de semanas, Max Verstappen deixou de ser um promissor piloto do meio do pelotão para se consagrar como um novo vencedor da maior categoria do automobilismo.
 
Ninguém duvidava que Verstappen era um bom piloto – o holandês não teve dificuldades para superar o bom Carlos Sainz Jr na Toro Rosso. Mas não dava para acreditar que, logo em sua primeira corrida pela Red Bull, Max alcançaria a vitória com aquele que era o terceiro melhor carro do grid. Fez história em Barcelona. Depois, mais três pódios na Áustria, na Inglaterra e na Alemanha serviram para assegurar a condição da novo nome da F1.

DECEPÇÕES

5) Sauber
 
O que dizer da Sauber, que vive a crise mais profunda de sua bela humilde história? A equipe, que tirou proveito de um bom chassi para somar uma quantidade razoável de pontos em 2015, virou uma abóbora completa em 2016.
 
O carro de 2016, vítima do orçamento restrito, é uma cópia do de 2015, que já dava sinais claros de defasagem em suas últimas corridas. Isso, aliado às atualizações praticamente inexistentes, significa que a Sauber virou a pior equipe do grid. Sim, até a Manor já está começando a deixar os suíços para trás. A cereja do bolo fica por conta de Felipe Nasr e Marcus Ericsson, que não estão no ápice de suas formas. O acidente de Mônaco fala por si.
 
Com novos donos, o futuro reserva algum otimismo. Mas nada muda o fato de que 2016 foi uma desgraça completa. Só não é tão decepcionante assim por um motivo: a tragédia já estava desenhada.
O que acontece com a Ferrari? (Foto: Getty Image)
4) Ferrari

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A Ferrari pode não ser uma decepção tão óbvia assim, mas certamente deixa a desejar. A equipe abriu o ano falando em bater a Mercedes e tendo o título como objetivo único. Pois o ano se mostra complicadíssimo: uma série de azares tratou de zerar qualquer chance de taça que Sebastian Vettel pudesse nutrir.
 
Depois, a Red Bull veio e deixou o pessoal de Maranello para trás com facilidade ímpar. Mesmo quando a Mercedes se complica, Vettel e Kimi Räikkönen não são capazes de lucrar muito.
 
Os próprios pilotos, aliás, parecem estar devendo. Vettel ainda não encaixou aquela corrida especial que esperamos dele, além de ser inconstante. Faz um ano bom dentro do possível, mas certamente não é brilhante. E o que dizer de Kimi Räikkönen? O finlandês segue com a opacidade habitual, só aparecendo com mais pontos do que o rival por conta dos poucos abandonos.
 
3) Daniil Kvyat
 
Se existe uma história triste no grid da F1 em 2016, esta é a história de Daniil Kvyat. Alguém poderia dizer que um piloto que batia de igual para igual com Daniel Ricciardo faz um trabalho bastante digno, mas simplesmente não há como defender a atuação de Kvyat após a ida forçada para a Toro Rosso. Chega a dar pena.
 
Com emocional abaladíssimo, Kvyat só somou dois pontos em mais de três meses. No mesmo período, Carlos Sainz Jr conseguiu 26. Sempre lembrando que Sainz, por sua vez, costumava ficar bem atrás de Max Verstappen.
 
A decepção existe por um motivo simples: Kvyat é um belo piloto, tendo sido campeão da GP3 e conseguido bater Daniel Ricciardo na briga interna da Red Bull em 2015. A decepção pós-rebaixamento foi tão séria que provavelmente custará a permanência de Daniil na F1.
 
2) Renault
 
A Lotus podia não ser grande coisa, mas não chegava a fazer o papelão que a Renault está fazendo em 2016. Com pouco dinheiro, os britânicos faziam um trabalho digno. Agora correndo sob a bandeira francesa, a escuderia de Enstone mergulhou na mediocridade e só conseguiu pontuar uma vez até aqui, com Kevin Magnussen.
 
É muito pouco para uma equipe que prometeu investimentos gigantescos, e nem a filosofia de resultados ao longo prazo ameniza a situação. O chassi é ruim e, por algum motivo, impede que as boas atualizações do motor Renault surtam os mesmos resultados apresentados pela Red Bull.
 
Assim, Kevin Magnussen e Jolyon Palmer se veem altamente questionados. Parece provável que a Renault venha para 2017 com uma dupla 100% nova, tentando dar a volta por cima em 2017.
A Williams azedou de vez (Foto: Williams/Twitter)
1) Williams
 
Ninguém, mas ninguém mesmo, faz um trabalho tão negativo quanto a Williams em 2016. Depois de dois anos em que pódio era hábito, a equipe de Grove sofre até para pontuar com frequência. Depois de dois anos superando Ferrari e Red Bull, segurar a Force India virou uma missão. Simplesmente não há como defender.
 
Não existe só um culpado. A equipe que passou dois anos tirando proveito do superior motor Mercedes, viu sua vantagem se dissipar quando Renault e Ferrari acertaram a mão. O chassi pouco evoluiu, consequência do dinheiro curto. E, para coroar isso tudo, Felipe Massa e Valtteri Bottas deixam um pouco a desejar.
 
O fundo do poço veio nas pistas de alta velocidade, característica que tanto abençoou a Williams em 2014 e 2015: na Áustria, onde Massa chegou a ser pole, só um nono lugar com Bottas – e segurando Pascal Wehrlein e sua Manor, em décimo.

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