Red Bull usa fim de temporada como laboratório para 2018. E resultados já permitem pensar em trio-de-ferro na F1

Longe da disputa pelo título de 2017, a Red Bull cresce na segunda metade da temporada e usa as últimas provas como laboratório para 2018 e além. Acertando a mão no carro e com uma grande dupla de pilotos, os austríacos chegam para incomodar Mercedes e Ferrari

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As chances de título da Red Bull em 2017 acabaram, praticamente, na pré-temporada, mas o ano está longe de ter sido perdido para os austríacos. Com um motor Renault que parece mais confiável e se mostra bem mais potente do que tempos atrás, o time da marca de energético já usa o resto do campeonato como um laboratório para 2018 e além.
 
Tudo bem que a Red Bull já tem um histórico de evolução com campeonato em andamento e, principalmente, que sabe acertar o chassi como poucos outros times. No entanto, a melhora dos austríacos está ainda mais atenuada em 2017: de terceira força numa ilha, a Red Bull virou real postulante a vitórias em todas as corridas.
 
E o 'Red Bull Lab', até agora, traz resultados bem promissores. O time é outro se voltarmos poucos meses e olharmos para o que foi a primeira metade de 2017, quando a equipe venceu no acaso completo com Daniel Ricciardo em Baku. Agora, consegue competir mesmo nos circuitos de alta e, em Sepang, conquistou com autoridade um triunfo com Max Verstappen.
A vitória de Daniel Ricciardo em Baku foi totalmente circunstancial (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
A questão é que o laboratório da Red Bull não é só voltado para chegar em 2018 ainda mais competitiva. Se as reações químicas forem ruins, não há formula que segure Ricciardo e Verstappen na equipe. Desejados abertamente por basicamente todos os outros times do grid, os pilotos, por enquanto, ainda acreditam no projeto.
 
Outro ponto que deve servir de combustível para a equipe se esforçar no fim da temporada é a chance de colocar os dois pilotos no top-5 do Mundial de Pilotos. Verstappen, que teve uma primeira metade de campeonato horrível em uma combinação de má fase com azar se recuperou e aparece apenas 37 pontos atrás de Kimi Räikkönen.
Mas a de Max Verstappen em Sepang foi justíssima (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Enquanto isso, a temporada de Ricciardo é quase que perfeita. O australiano tem absurdos nove pódios, apenas um a menos que Sebastian Vettel e dois a menos que Lewis Hamilton, respectivamente vice e líder do campeonato. O quarto lugar no Mundial parece mesmo o teto para Daniel, mas não dá para descartar o australiano como provável segundo colocado no 'segundo turno'.
 
Com tudo isso, dá para dizer que a Red Bull desenha, nessa reta final de campeonato, seu melhor ano desde a introdução dos novos motores e, consequentemente o fim de sua era de domínio. Não se trata apenas do número de vitórias, mas especialmente da capacidade que os austríacos têm demonstrado de serem competitivos nos mais diversos circuitos.
 
Assim, a equipe se credencia fortemente na lista das favoritas ao título de 2018 junto com Ferrari e Mercedes e, melhor do que isso, ganha argumentos para convencer Ricciardo e Verstappen a seguirem no elenco do próximo campeonato, aquele que tende a ser o último da Red Bull em parceria com a Renault.

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