Red Bull vê traçado de Mônaco como solução para déficit de desempenho frente Ferrari e Mercedes. E sonha com pole

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Após desempenho regular no GP da Espanha — virando com mais de 0s6 de diferença para Lewis Hamilton na classificação e dependendo de falhas estratégicas da Ferrari para obter vaga no pódio — a Red Bull vê no traçado cheio de curvas de Mônaco um alívio para o seu déficit em relação às principais concorrentes.

Max Verstappen, por exemplo, afirmou que não espera domínio da austríaca, mas uma diminuição pela metade da lacuna que a separa de Ferrari e Mercedes já seria satisfatória.

“Ainda estamos atrás em potência – você verá isso em qualquer pista. Além disso, as outras equipes possuem ajustes específicos de classificação. Aqui é simplesmente melhor para a gente, e eles não abrirão uma vantagem tão grande. O que normalmente é, digamos, 0s5 ou 0s4, será 0s2. Penso que podemos lidar com isso”, disse.

Daniel Ricciardo acredita que um sábado competente pode dar à Red Bull a pole em Mônaco (Foto: Mark Thompson/Getty Images)

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A despeito da responsabilidade repassada por Hamilton, que afirmou ver a Red Bull “incrivelmente rápida” nos treinos de Monte Carlo, Ricciardo adotou postura contida nas previsões. Além da fala do inglês, o bom desempenho do RB14 no terceiro setor do circuito da Catalunha serviu para aumentar as expectativas sobre a equipe para a próxima etapa. O australiano, porém, não foi levado pela empolgação e traçou metas de desempenho semelhantes às do companheiro.

“Se perdemos 0s5 em Barcelona, talvez percamos 0s2 aqui. Um pouco de confiança somados a um bom ajuste e esses 0s2 podem rapidamente ir embora em uma pista como essa. Se estivermos ligados, creio que podemos fazer isso”, disse.

Ricciardo lembrou, porém, de 2016, quando, justamente no principado, foi o único piloto de fora da Mercedes a conseguir uma pole-position na temporada. O autor dos ‘shoeys’ considerou o carro atual evoluído em relação ao do ano passado e não julgou impossível obter, em um dia de sorte, algum domínio já nos treinos classificatórios.

“Não há garantias de que seremos os mais rápidos, mas, acho que, digamos, o DNA do nosso carro é sólido e sinto-o melhor do que ano passado. Em 2017 não fomos rápidos o suficiente para brigar pela vitória aqui, mas sinto como me senti em 2016 ao chegar para essa corrida. Provavelmente ainda não somos o carro mais rápido, mas, se tudo se ajeitar e der certo, podemos fazer bonito”, completou.

O GP de Mônaco ocorre no próximo domingo (27). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e em TEMPO REAL.