Red Bull volta a decepcionar pilotos com carro mediano. E ‘crias’ Ricciardo e Verstappen ficam de olho na vizinhança

Pelo quarto ano seguido, a Red Bull não desenvolveu um carro campeão. Seja por problemas de motor ou deficiência aerodinâmica, o RB13 não permite que Daniel Ricciardo e Max Verstappen deem voos mais altos. Agora resta torcer para que as pratas da casa não resolvam procurar equipes rivais

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2017 vai se encerrar como a quarta temporada seguida em que a Red Bull não conseguiu brigar por título. Depois de tanto dominar na F1 com Sebastian Vettel, os taurinos sofrem para reencontrar a receita de um carro vitorioso. Seja por problemas com motor ou deficiências aerodinâmicas, é fato que o RB13 ficou devendo tanto quanto seus antecessores. E a seca de taças leva a um novo problema: Daniel Ricciardo e Max Verstappen, dois dos maiores talentos da F1, não parecem dispostos a lidar com essa situação por muito mais tempo.
 
Ricciardo e Verstappen possuem relações duradouras com a Red Bull – os dois foram apadrinhados pelos taurinos, que os levaram até a F1. Mas hoje, mesmo com contratos para 2018, os dois pilotos aparentam estar de olho nos movimentos do mercado de pilotos. Caso Ferrari ou Mercedes decidam trocar pilotos, Daniel e Max viram candidatos imediatos.
 
E essa candidatura é a coisa mais natural do mundo. Os pilotos da Red Bull formam aquela que pode ser considerada a dupla mais forte da F1 em 2017. Mesmo assim, seu potencial não é aproveitado. Além disso, a já desgastada relação entre os dois é um ótimo motivo para procurar uma casa nova.
Ricciardo e Verstappen estão dispostos a lidar com a seca da Red Bull? (Foto: Getty Images)

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Verstappen dá todas as pintas de ser o piloto que mais pensa em deixar a Red Bull. A mídia britânica já apontou o interesse de Max em pilotar pela Ferrari, mesmo que apenas em 2019. O pai Jos entrou na onda e praticamente exigiu um carro vencedor para o filho, dando novos indícios de deterioração na relação com a equipe de Milton Keynes. Caso o carro de 2018 não consideravelmente melhor do que o de 2017, a vaca pode ir para o brejo em definitivo.
 
“No ano que vem, vai estar mais claro quais são os nossos objetivos", disse Jos. "Queremos vencer e, se isso não acontecer, a situação vai ficar bem complicada. No momento, Max não pode fazer nada. Ele está fazendo tudo certo e sabe disso, mas ele quer ganhar", apontou.
 
É óbvio que Max não precisa ter pressa – aos 19 anos, o piloto pode competir em alto nível por pelo menos mais 15 temporadas. Mas a eufórica temporada 2016, com direito a vitória em Barcelona e uma briga de igual para igual com Ricciardo, ficou no passado. Hoje, analisando de forma fria, Verstappen vive uma seca de vitórias e está consideravelmente atrás do companheiro – mesmo que isso seja por causa da série de problemas mecânicos enfrentados pelo adolescente.
Max Verstappen já é especulado como piloto da Ferrari em 2019 (Foto: Red Bull Content Pool)

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Do ponto de vista da idade, Ricciardo tem muito mais motivos para pensar em uma transferência. Aos 28 anos, o australiano já não é nenhuma criança. Nessas alturas, qualquer movimento mal calculado pode significa o fim das esperanças de título na F1. É um piloto que tem muito mais a perder.
 
Mesmo assim, Daniel sempre manteve os pés no chão em suas declarações. Em maio, o australiano reafirmou o desejo de ser campeão pela Red Bull, mesmo que precise esperar alguns anos para ver tal sonho virar realidade. Sobre a Ferrari, Ricciardo não pareceu se importar muito.
 
“Para ser sincero, não penso [em pilotar pela Ferrari]. As pessoas falam da Ferrari, da sua história e de tudo isso, e eu fui um fã desde que cresci. Quando você pensa na F1, você pensa na Ferrari. Há algo com a maioria dos pilotos nesta equipe, mas não sou tão sentimental neste sentido, sobretudo agora que não venci um título”, comentou Ricciardo.

Ainda é cedo para avaliar as potenciais consequências da seca de títulos da Red Bull. Talvez Ricciardo realmente seja paciente e a família Verstappen resolva se acalmar, mas a verdade é que nenhum dos dois parece muito disposto a trilhar o caminho de Vettel – conquistando múltiplos títulos antes de sequer pensar em trocar de casa. As condições que permitiram que Seb tomasse tal rumo já não existem mais.
 
Se a bomba não explodir em 2018, pode ser que exploda em 2019. Mas o fato é que, se os taurinos viverem apenas de vitórias esporádicas e sortudas, não há como defender nem esperar a permanência de dois pilotos tão bons como Ricciardo e Verstappen.
 
SE A RENAULT NÃO COLOCAR KUBICA DE VOLTA NA F1, ALGUÉM VAI COLOCAR

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