Renault e McLaren têm em Hülkenberg e Alonso a experiência que soma pontos essenciais na busca pela volta ao topo da F1

Fernando Alonso e Nico Hülkenberg vem sendo os responsáveis por manter McLaren e Renault, respectivamente, na zona de pontos neste início de temporada da F1. Em comum, a experiência. Ambos tiram o melhor das oportunidades e vem ofuscando os companheiros de equipe

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Não há muito mais o que falar de Fernando Alonso. Apontado como um dos melhores – se não o melhor – de sua geração, bicampeão e consagrado, o espanhol faz muita diferença para a equipe que defende. É claro que seus dois campeonatos vieram em uma equipe que dominava a F1, mas o asturiano soube se impor, aceitou desafios ao longo dos anos. Nem sempre tomou as decisões corretas, mas nunca se viu ofuscado. Uma de suas principais virtudes é permanecer sob os holofotes, mesmo longe da disputa por vitórias. Por isso, não é uma surpresa vê-lo tirar tudo das oportunidades que lhe aparecem – tanto que ocupa agora a sexta colocação no Mundial. E 2018 começou com a chance de voltar a uma briga mais real, especialmente depois de três anos amargos com a Honda como fornecedora de motores da McLaren. Alonso é um dos responsáveis pela saída da montadora japonesa e chegada da Renault. Com os franceses, a expectativa é alcançar a Red Bull. Mas ainda há um caminho longo pela frente. 

 
É bem verdade que o novo casamento teve um início problemático. Durante a pré-temporada, o conjunto MCL33-Renault apresentou falhas. A equipe inglesa foi a que menos andou durante os testes em Barcelona e chegou com pouca quilometragem a Melbourne. Nem Fernando e nem Stoffel Vandoorne foram ao Q3. Mas, em corrida, o carro se mostrou mais forte. Tanto que o time conseguiu se valer de uma estratégia certeira para jogar o espanhol para frente. O asturiano terminou aquela prova em quinto, enquanto o belga foi nono. 
 
Aí veio o Bahrein. De novo, a esquadra se viu longe da disputa da fase final da classificação. Na corrida, entretanto, a McLaren deu mais uma prova de que o MCL33 tem ritmo. E aí lá estava Alonso em sétimo, seguido pelo companheiro Vandoorne. Pontos somados, e um quarto lugar no campeonato, tanto de Pilotos quanto de Construtores. A China se revelou uma prova de fogo, já que é uma pista que exige mais do motor e de um carro bem acertado. Em Xangai, ficou evidente que falta velocidade ainda ao carro inglês. Uma vez mais, a dupla ficou fora do Q3, mas, em corrida, conseguiu imprimir um desempenho mais competitivo, especialmente com Alonso. Que foi sétimo de novo. Vandoorne ficou fora do top-10 desta vez. 
Fernando Alonso é a referência na McLaren (Foto: AFP)
O espanhol, claro, é a referência dentro das garagens. É ele quem dita os rumos. E vem somando pontos essenciais. É a experiência que pesa a favor. Não há erros, apenas oportunidades aproveitadas com destreza. E isso é algo que Fernando não desperdiça. Tanto é assim que 78% dos pontos conquistados até são de sua responsabilidade. Mais que isso, com os tentos acumulados nas três corridas, o #14 já ultrapassou a marca somada em toda a temporada passada.
 

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Obviamente, a McLaren ainda não está onde quer. Mas a mudança de motor, ao menos neste início, se deu de maneira acertada. O trabalho agora se volta para o carro, que mostra um grande ritmo de corrida, mas nem tanto de classificação.
 
Alonso, embora muitas vezes exagere em algumas análises, disse algo que deixa esse cenário mais evidente. A vitória de Daniel Ricciardo em Xangai fez os olhos do bicampeão brilharem, claro. Mas agora o pé está bem fincado no chão. “Acho que seria otimismo demais da nossa parte pensar em vitória, mas vimos o potencial do motor”, disse Fernando. “Isso nos deixa confiantes de que vamos poder competir se fizermos um bom trabalho com o chassi. Ainda não chegamos lá. Precisamos acabar com essa diferença trabalhando mais no chassi”, seguiu. 
 
"As corridas são aos domingos e aos domingos nós estamos correspondendo. Como dissemos no Bahrein, nos falta muita velocidade. Somos conscientes e ficamos até um pouco tristes por não dar mais aos fãs e ao pessoal da McLaren os resultados que nós esperávamos. Espero que eles possam chegar logo", completou.
 
E é nas costas de Alonso que a McLaren se apoia e, atualmente, se coloca melhor que a Renault. Mas a equipe da montadora francesa também vem se apresentando muito bem em 2018. Muito em função da performance de Nico Hülkenberg. O alemão foi trazido para o time no ano passado e estreou cercado de expectativas. É bem verdade que o primeiro ano foi mais complicado, mas a adaptação à equipe veio de forma rápida. Mais tarde, ainda em 2017, Hülkenberg teve de lidar com a chegada estrondosa de Carlos Sainz. Mas não se abalou. E, neste ano, vem massacrando o companheiro de time. Na tabela, o alemão ganha de 22 a 3. 
 
Com um currículo de 138 GPs, o piloto de 30 anos já tem um nome estabelecido no grid. É claro que a ausência de um pódio ainda pesa na carreira, mas Nico vem trabalhando com inteligência a experiência que adquiriu em nove temporadas no Mundial. E agora ainda mais. A performance do #27 é a responsável pelos números da Renault. Como Alonso, Hülk tem 22 pontos dos 25 somados até o momento pela esquadra francesa.
Nico Hülkenberg vem salvando a Renault em 2018 (Foto: Renault)
Para Hülkenberg, o motivo do melhor desempenho está, além da experiência, na melhor adaptação ao novo regulamento, que ano passado mudou os carros da F1. "Eu me sinto muito confiante e feliz. Esses novos carros provavelmente me favorecem mais. No momento, eu sinto que, com todas as temporadas que já fiz, a experiência me coloca a agora entre os melhores pilotos. Na verdade, eu acho que estou pilotando na minha melhor versão", disse o alemão aos jornalistas na China, depois de conquistar o sexto lugar em Xangai.
 

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Em 2018, Nico foi ao Q3 em todos os treinos classificatórios até aqui. E também andou sempre no top-10. O carro da Renault se mostra equilibrado e possui até mesmo um ritmo melhor de corrida e classificação que a McLaren. Porém, como o time inglês, falta velocidade. Daí um desempenho tão semelhante. 
 
Portanto, é nessa melhor versão de Hülkenberg que mora a esperança da Renault em voltar ao topo da F1. Enquanto a McLaren segue Alonso aonde quer que ele vá. E parecem decisões acertadas para equipes que buscam se reerguer o mais rápido possível em uma F1 que tem um pelotão intermediário compacto e não muito distante das três ponteiras.
SURPRESA AGRADÁVEL APESAR DOS PORQUÊS

TEMPORADA 2018 COMEÇA COM F1 DEPENDENTE DO IMPONDERADO

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