Responsável pela presença do Banco Santander na F1 e patrocinador da Ferrari, presidente Emilio Botín morre aos 79 anos

Emilio Botín, presidente do Grupo Santander, morreu na noite desta terça-feira (9), aos 79 anos. O espanhol passou a dirigir a entidade bancária em 1986 e foi um dos responsáveis por sua expansão internacional.

 

Entusiasta da F1, o executivo, que teve sua gestão caracterizada pela conquista de mercado internacional e por um intenso processo de fusões e aquisições nacionais, foi o responsável por garantir o patrocínio do Santander ao Mundial. 

Na visão de Botín, a presença na F1 era perfeita para ajudar a popularizar a marca da companhia, o que garantiu a entrada do banco no certame em 2007, por meio de um acordo com a McLaren, que na época contava com Fernando Alonso.

 

Com uma relação próxima com o piloto asturiano, Botín deu seu apoio para a Ferrari em 2010, quando Alonso se juntou à escuderia italiana.

 

Além disso, Botín também tratou de expandir sua presença no esporte, mantendo o vínculo com a McLaren e se tornando patrocinador de várias corridas. 

 

CEO do Grupo McLaren, Ron Dennis foi um dos primeiros a lamentar a morte de Botín. “Apaixonado e charmoso, ele era firme, mas sempre justo. Me sinto privilegiado por tê-lo conhecido e orgulhoso de poder chamá-lo de amigo”, declarou. “Ele adorava esporte a motor – não tinha ninguém mais animado na garage da McLaren quando uma vitória era iminente. O mundo perdeu um grande homem”, completou.

 

A Ferrari também não tardou em se manifestar e usou o Twitter para lamentar a morte do executivo espanhol. “Um dia muito, muito triste. Nossos pensamentos estão com a família e os amigos do presidente Emilio Botín”.

 

Botín deixa a mulher, Paloma O’Shea Artiñano, e seis filhos.