Ricciardo fala em “sensação tão boa quanto da primeira vitória” e promete festejar por “alguns dias” após vencer na Hungria

Daniel Ricciardo fez uma prova irrepreensível neste domingo, na Hungria, para derrotar a quase imbatível Mercedes e conquistar a segunda vitória da carreira no Mundial de F1

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Daniel Ricciardo havia dito, após a vitória no GP do Canadá, que seu largo sorriso não poderia ficar maior do que ficou naquele domingo de junho. Pode até ser verdade. Mas ficou tão grande quanto neste domingo (27), depois que o piloto da Red Bull venceu pela segunda vez na carreira no Mundial de F1 e em grande estilo — de novo.

De certa forma, os dois triunfos foram semelhantes: Ricciardo precisou passar dois carros nas voltas finais. A diferença é que dessa vez, ao invés de encontrar Nico Rosberg e Sergio Pérez pelo caminho, teve de encontrar uma forma de deixar para trás ninguém menos que os campeões mundiais Fernando Alonso e Lewis Hamilton.

Conseguiu. Hamilton foi ultrapassado por fora na curva 2, na segunda vez que o australiano tentou executar a manobra — e com os dois carros travando roda. Alonso, na volta seguinte, ficou para trás na freada do fim da reta. E aí foi guiar a Red Bull para a bandeirada.

Daniel Ricciardo chegou a perder duas posições na largada, mas se recuperou após o acidente de Marcus Ericsson (Foto: Getty Images)

O que foi diferente foi que, antes, Ricciardo já havia liderado boa parte da prova — das voltas 10 a 13, 15 a 23 e 39 a 54. No meio do caminho, apareceu um safety-car para complicar sua vida, mas, no final, deu tudo certo.

“A sensação é tão boa quanto a da primeira vitória, realmente é. O primeiro safety-car nos ajudou, mas o segundo não nos ajudou. Mas chegamos lá no final, e tive de fazer as ultrapassagens, o que foi divertido”, afirmou o australiano.

Só que, nesse meio tempo, tomou um susto, quando seu motor começou a cortar potência repentinamente. Ele e a Red Bull conseguiram deixar o problema para trás e seguiram na prova. "Poderíamos ter abandonado", revelou.

Sobre a batalha das voltas finais, comentou: "Tinha pneus mais novos, mas sabia que seria uma chegada emocionante. Havia apenas uma forma de ganhar, que era passá-los. Tentei sobre Lewis na volta anterior e eventualmente consegui. Uma vez que cheguei perto de Alonso, sabia que tinha que atacar, estava em um sanduíche entre ele e Lewis com DRS, não podia perder tempo. Quando assumi a liderança, havia duas voltas para o final, e isso é muito bom!"

“Definitivamente, vou celebrar hoje à noite, fazer festa por alguns dias e curtir alguns dias de folga. Depois vou continuar com a segunda metade da temporada e mal posso esperar por Spa, mas quero agradecer à equipe por tudo que eles fizeram para me ajudar a vencer as minhas primeiras corridas”, comentou.

A classificação do Mundial de Pilotos da F1
A classificação do Mundial de Construtores da F1

A F1 agora volta a se encontrar somente no fim de agosto, em Spa-Francorchamps, na Bélgica. Até lá, será um longo mês sem corridas, sendo que, por duas semanas, as fábricas das equipes devem ficar obrigatoriamente fechadas.

Ricciardo entra de férias como o “melhor do resto”. Terceiro colocado com 131 pontos, está atrás apenas dos dois pilotos da Mercedes. E foi o único que ganhou corridas na temporada sem usar o carro prateado.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Hungria, 11ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.

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