Rosberg admite que não pôde contar pessoalmente sobre aposentadoria a chefe da Mercedes: “Foi incrivelmente difícil”

Nico Rosberg afirmou que não pode falar pessoalmente sobre sua decisão de parar ao chefe da Mercedes, Toto Wolff. A notícia, segundo o alemão, foi dada mesmo pelo telefone. O piloto anunciou a aposentadoria apenas cinco dias depois de se tornar campeão da F1

 

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Nico Rosberg admitiu que teve de ligar para Toto Wolff, o chefe da Mercedes, para contar sobre a decisão de se aposentar da F1, porque não teve como revelar o desejo de parar pessoalmente. O alemão surpreendeu o mundo do automobilismo ao anunciar nesta sexta-feira (2) a aposentadoria da F1, apenas cinco dias depois de conquistar o tão sonhado título na maior das categorias

 
O atual campeão reconheceu ainda que informar o dirigente austríaco foi algo "incrivelmente difícil" de fazer. "Eu não podia falar com ele pessoalmente, tive de ligar e foi bastante intenso, especialmente depois de três horas de sono", afirmou.
 
Wolff, por outro lado, revelou que as razões apresentadas por Rosberg para a surpreendente decisão o convenceram que o piloto estava seguro do que queria. "Foi um momento muito difícil, passamos um inteiro na Malásia, com uma multidão torcendo por Nico, agora que nunca vi. Foi inacreditável. Depois pegamos um voo de Kuala Lumpur para Cingapura e de lá para Frankfurt. Aí tivemos conversamos muito emocionais e ficou muito claro o que ele queria", disse o austríaco.
Nico Rosberg anuncia o fim da carreira na F1 (Foto: AFP)

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Rosberg também contou que foi após a vitória no GP do Japão que começou a pensar em deixar a F1. "Quando venci em Suzuka, do momento onde o destino do título estava em minhas próprias mãos, começou uma grande pressão e comecei a pensar sobre encerrar minha carreira no automobilismo se eu me tornasse campeão mundial. No domingo de manhã em Abu Dhabi, eu sabia que essa poderia ser minha última corrida, e esse sentimento abriu minha cabeça antes da largada."
 
"Queria aproveitar cada parte da experiência, sabendo que poderia ser a última… e então as luzes se apagaram, e eu tive as mais intensas 55 voltas de minha vida. Tomei a decisão na segunda-feira à noite", acrescentou.
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