Sem Ecclestone e com Liberty Media, F1 recupera humanidade e entra na era da interatividade

Sem o octogenário Bernie Ecclestone e sob o comando do Liberty Media, a F1 está se redescobrindo na temporada 2017. Com o grupo norte-americano no comando, a categoria máxima do automobilismo mundial redescobriu a humanidade e, enfim, entrou no mundo da interatividade

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Depois de quase 40 anos sob o comando de Bernie Ecclestone, a F1 vive um novo momento. Agora regida pelo Liberty Media, a principal categoria do automobilismo mundial redescobriu sua humanidade e, enfim, entrou na era da interatividade.
 
Homem forte da categoria por quatro décadas, o octogenário foi o responsável por tornar a F1 um produto global. Ex-chefe de equipe da Brabham, Ecclestone se tornou proprietário dos direitos de transmissão ainda nos anos 70 e foi o responsável por implantar o modelo televisivo que alimentou o crescimento do campeonato.
 
Nos últimos anos de sua gestão, porém, Bernie viu a insatisfação surgir não só entre os fãs, mas também no paddock. Fiel ao ‘modus operandi’ de sua era, o então dirigente chegou a abdicar da juventude e manifestar sua preferência por fãs na faixa dos 70 anos de idade.
Menino Thomas é o retrato deste novo momento da F1 (Foto: Reprodução)

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“Estão me dizendo que tenho que achar um canal para conseguir fazer esse garoto de 15 anos assistir a F1 porque alguém quer colocar uma nova marca na frente deles? Eles não vão se interessar nem um pouco”, declarou Ecclestone em novembro de 2014. “Jovens vão ver a marca Rolex, mas vão sair e comprar um? Eles não podem comprar. Nosso outro patrocinador, a UBS — essas crianças não se importam com bancos. Não têm dinheiro o bastante para colocar nos bancos”, continuou.
 
“Prefiro atingir um rico de 70 anos”, cravou. “Não há motivo para tentar atingir essas crianças porque elas não vão comprar nenhum dos produtos aqui e, se os marqueteiros estão mirando este público, talvez devessem anunciar na Disney”, sugeriu na época.
 
O Liberty Media, no entanto, não vê a situação com os mesmos olhos. O conglomerado de mídia dos Estados Unidos quis descentralizar o poder na F1 e dividiu o comando da categoria entre três peças: Chase Carey, Sean Bratches e Ross Brawn.
 
Nessa nova gestão, a F1 segue em busca de uma alternativa para tornar o grid mais competitivo. Mas enquanto a mudança não dá frutos no campo esportivo, no lado humano e interativo o campeonato vive uma nova realidade.
 
O principal exemplo deste novo momento foi o GP da Espanha. Na prova catalã, a F1 introduziu o chamado ‘Fan Fest’, um espaço destinado aos fãs com simuladores, música e até mesmo uma tirolesa. 
 
 
Embora esse lado mais humano tenha sido o grande destaque desta primeira metade de temporada do Liberty Media, as mudanças na área de comunicação também causaram impacto. A nova F1 posta vídeos nas redes sociais. A nova F1 faz até piada pela internet. 
Os pilotos ficaram mais próximos da torcida em 2017 (Foto: Mercedes)

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Neste ambiente mais ‘saidinho’, as equipes também ganharam mais liberdade e passaram a fazer um uso mais ‘moderno’ das novas formas de comunição. Vídeos e fotos se tornaram a nova tradição da F1.
 
E as mudanças foram mais além. No Canadá, por exemplo, os pilotos foram entrevistados após a classificação muito mais próximos ― fisicamente ― do público, o que também ajuda a desfazer a impressão de atletas intocáveis.
 
As entrevistas, aliás, também ganharam uma nova roupagem. Agora, a tradicional entrevista coletiva de quinta-feira é dividida em duas partes, cada uma delas com três pilotos.
Outro marco deste novo momento da F1 aconteceu em meados de julho, no centro de Londres. Em plena quarta-feira, o Mundial conseguiu levar 100 mil pessoas para a Trafalgar Square para uma demonstração de contou com a presença de 19 dos 20 pilotos do grid ― a única ausência ficou por conta de Lewis Hamilton.
 
O evento, que foi transmitido ao vivo por YouTube e Facebook, contou com a presença de diversos carros, como a Renault de 1978, a McLaren de 1991 e bólidos mais recentes, ainda da era dos motores V8.
 
Animada com o resultado deste primeiro ‘F1 Live’, o Liberty Media já considera expandir o evento para outras cidades já na temporada 2018.
 
Ecclestone fez muito pelo esporte e é o principal responsável pelo status atual da categoria. Mas é o Liberty Media que está colocando a F1 de vez no século 21.
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