Sem ‘receber o que deve’, Ecclestone já vê como improvável manutenção de Monza como sede do GP da Itália

O futuro de Monza no calendário da F1 pode estar ameaçado. Segundo Bernie Ecclestone, por dificuldades de acordo entre ele e os organizadores do GP da Itália, a praça pode estar fora da temporada 2016. Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari, saiu em defesa da etapa, afirmando que tudo deve ser feito para mantê-la

Neste final de semana, Monza está recebendo o GP da Itália, e é bom que fãs e pilotos aproveitem bastante, pois essa pode ser a última vez que o local sedia uma prova da F1. Quem afirmou isso foi Bernie Ecclestone, nesta sexta-feira (4), ao dizer que é provável que a renovação para o próximo ano não aconteça.
 
A dúvida surgiu após o chefão da F1 e os organizadores da prova italiana não chegarem a um acordo para assinar o contrato para 2016, o que dificultaria sua permanência no calendário da categoria máxima do automobilismo. “O fato é que, se queremos vender algo, eles têm que decidir se querem ou não comprar aquilo”, disse Ecclestone.
 

“No momento eu diria que é bastante improvável que uma renovação aconteça, baseando-me no fato dos organizadores não quererem pagar o que devem para manter a prova”, continuou.

Maurizio Arrivabene, chefão da Ferrari, quer que Monza permaneça no calendário (Foto: AP)
Quem se pronunciou sobre o assunto foi Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari. Para ele, Monza é um dos pedaços fundamentais da F1, e deve ser feito o possível para mantê-la no calendário. “Disse muitas vezes que há um centro da F1 que é representado por Monza, Spa-Francorchamps, Hockenheim e Silverstone”, opinou.
 
“Acredito que se deve preservar sempre. Se perdemos esse centro, perdemos o show. Existe a possibilidade de fazer um acordo. Não tenho nada contra as outras etapas, é um show internacional. Mas é necessário que tenha um centro. Essa é minha opinião pessoal e a opinião da Ferrari”, completou.
 
Ao ser questionado se a própria equipe italiana tomaria partido para tentar manter a etapa caseira na temporada 2016, Arrivabene escapou. “Tomar partido é algo muito grande. Não estamos negociando com Bernie, não é nosso trabalho ou responsabilidade”, encerrou.
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