Senna vê apego do fã ao tio Ayrton como importante, mas diz que “F1 não tem mesmo apelo popular de antes” no Brasil

Bruno Senna citou o exemplo do México, que reuniu mais de 300 mil pessoas entre sexta-feira e domingo, e comparou com o Brasil, onde a F1 já não desperta a mesma paixão de antes e faz a Rede Globo amargar sucessivas derrotas no Ibope. Mas o piloto e comentarista salienta: “A F1 não ser divulgada de forma tão forte faz a diferença”

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Uma das poucas coisas que chamou a atenção de forma positiva na F1 em 2015 foi a maneira como o público mexicano voltou a receber a categoria depois de 23 anos longe do Mundial. De fato, o grande público de mais de 300 mil pessoas entre sexta-feira e domingo no Autódromo Hermanos Rodríguez impressionou Bruno Senna, convidado especial do programa Paddock GP, na última terça-feira (1). O brasileiro, ex-piloto de F1, atualmente na F-E e comentarista da emissora britânica Sky Sports, entende que o apelo popular visto atualmente no México é o mesmo de antigamente no Brasil. Mas por aqui, o sobrinho do tricampeão Ayrton Senna entende que o esporte já não desperta a mesma paixão de outrora.
 
Embora entenda que o apego do fã brasileiro da F1 a Ayrton Senna seja importante e ajude a manter a tradição do país na categoria, Bruno acredita que alguns fatores contribuem para a queda no interesse do público nacional pelo esporte. E é algo que passa substancialmente também pela forma como o certame é exibido por aqui. 
Calor humano do México chamou a atenção de Bruno Senna (Foto: LAT Photographic)
Vale lembrar que a Rede Globo, dona dos direitos de transmissão do Mundial, reduziu o espaço da F1 em sua grade: além dos GPs de Estados Unidos e México, que foram exibidos no canal por assinatura SporTV por conta de conflitos de horário com o Campeonato Brasileiro. Ainda, a exibição dos treinos classificatórios deixou de ser levada ao ar ao vivo e na íntegra, se resumindo a pequenos flashes na programação pouco depois do seu desfecho. Algo que, na visão de Senna, não ajuda em nada a manter o interesse do fã da F1 no Brasil.
 
“A F1 não está sendo coberta de forma tão intensa como era antigamente. E a F1 não ser divulgada de forma tão forte faz a diferença. O autódromo em si estava cheio, tinha muita gente lá. Sexta-feira mesmo, não estava cheio. E quando você compara com o Brasil antigamente, com a corrida do México… estava ‘bombando’”, lembrou Bruno. “Na sexta-feira lá no México teve 80 mil pessoas, no fim de semana teve mais de 250 mil. Foi um negócio absurdo”, acrescentou.
 
Com uma grande estrutura e muitas arquibancadas ao longo do Hermanos Rodríguez, a F1 atingiu seu maior público na temporada exatamente no México, resgatando um clima de estádio de futebol e um calor humano exaltado por praticamente todos os pilotos e chefes de equipe. Niki Lauda e Nico Rosberg, por exemplo, disseram que o GP do México foi a melhor coisa já ocorrida na F1 em anos
Senna trabalhou como comentarista da Sky Sports no último GP do Brasil (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Mas no Brasil, o público registrado nos três dias de evento foi de 136 mil espectadores, considerando que Interlagos reúne, para os dias de F1, capacidade de receber cerca de 70 mil pessoas. No domingo da corrida, a Rede Globo foi derrotada pela Rede Record no Ibope. “Você vê que a F1 não tem mais aquele apelo popular que tinha antigamente aqui no Brasil. Acho que tem dois fatores: primeiro, que o campeonato em si já estava decidido, e também que não tinha nenhum piloto brasileiro na briga para vencer. Talvez tenha sido uma das razões pela qual o GP do Brasil não foi tão forte [em termos de público], e no final, a disputa não foi mesmo das melhores, então ninguém perdeu muita coisa”, disse Senna.
 
Bruno apontou a falta de renovação dos talentos brasileiros nas pistas como algo que realmente conta muito para a queda de interesse do fã local. “É difícil para o brasileiro se destacar, nossa base aqui não é forte o bastante para formar um piloto atrás do outro, então é difícil ficar sempre no topo”, salientou.
 
Entretanto, a herança deixada pelo tio Ayrton Senna faz Bruno acreditar que a chama da paixão do brasileiro pela F1 ainda continue acesa. “Acho que o fã brasileiro tem realmente um apego muito grande pelo Ayrton, o que é muito bom, que cria história, cria essa tradição no país, mas muito mais por não termos um campeão para dar um suporte, para torcer. Mas acho que o torcedor poderia dar mais suporte para quem está chegando, isso é muito importante”, complementou o piloto da Mahindra na F-E ao Paddock GP.
 

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Pior temporada em anos tem desfecho merecido e leva a pedido: F1, mude jáhttp://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/opiniao-gp-pior-temporada-em-anos-tem-desfecho-a-altura-e-leva-a-pedido-claro-f1-mude-ja

Posted by Grande Prêmio on Segunda, 30 de novembro de 2015

PADDOCK GP EDIÇÃO #9: ASSISTA JÁ

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