Stroll vê performance da Williams relacionada a problemas no carro e rebate Massa: “Terminei uma posição atrás dele”

 

A Williams demorou a selecionar seu time para este ano, mas, mesmo tendo pilotos como Pascal Wehrlein e Robert Kubica como opções, optou por juntar o pouco experiente Stroll com o novato Sergey Sirtokin.

 

Em uma entrevista recente, Massa reconheceu que o time tinha problemas financeiros e avaliou que o time preferiu pilotos mais abonados.

“É verdade que a equipe estava sofrendo problemas financeiros, e acho que tomaram a decisão de colocar o dinheiro em primeiro lugar em 2018. Espero que a Williams possa se recuperar", disse.

 

Passadas as três primeiras provas do ano, a Williams ainda não conseguiu pontuar e ocupa apenas a última colocação do Mundial de Construtores.

 

Questionado sobre os comentários de Massa nesta quinta-feira (26) em Baku, Stroll rebate, afirmou que conseguiu acompanhar o ritmo do brasileiro quando os dois foram companheiros de equipe e culpou problemas do carro pela forma da Williams em 2018.

 

“Antes de mais nada, Felipe não está aqui. Ele se foi, se aposentou”, começou. “Da última vez que chequei, eu terminei uma posição atrás de Felipe. E não foi realmente usando Felipe como referência, foi me usando como referência”, seguiu.

 

“Eu olho para onde estava em alguns estágios da temporada passada quando o carro funcionava. Na China, eu estava no Q3. Em outras corridas, muitas corridas, eu estava pontuando. Não é como se eu soubesse que não consigo, que não é possível”, afirmou. “O problema é puramente, no momento, em uma corrida realmente competitiva e boa, estamos em 14º, 13º. No ano passado, nós estávamos confortavelmente na zona de pontuação em muitas corridas. É assim que vejo”, considerou.

 

Às vésperas da corrida em Baku, Stroll se mostrou confiante em somar os primeiros pontos da Williams no ano.

 

“Não existe motivo para não pontuarmos aqui em Baku. Não acredito que viríamos competir se não acreditássemos que podemos”, falou Lance. “Tivemos um tempo nas últimas semanas para entender alguns dos nossos problemas. Acho que neste fim de semana podemos tomar uma direção diferente com o acerto do carro e, tomara, tornar as coisas um pouco melhor”, seguiu.

 

“Definitivamente, a natureza do circuito é muito rápida, com muitas retas longas. Essas longas retas eram a nossa força no passado. Infelizmente, são um pouco a fraqueza deste ano”, lamentou. “Nós miramos resolver esses problemas e, se pudermos fazer isso, definitivamente acredito que podemos ser muito mais competitivos”, concluiu.