‘Tesão’ pela F1 supera falta de resultados e faz volta de Massa valer a pena. Mas seguir no grid em 2018 é pedir demais

Em menos de um ano, Felipe Massa passou da decisão de sair da F1 ao desejo de continuar por mais tempo. A volta teve seus pontos positivos, principalmente pela felicidade que se percebe na fala do brasileiro. Mas seguir na categoria em 2018 já não parece uma ideia tão boa assim

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Já se vão 11 meses desde o anuncio inesperado de Felipe Massa em Monza. O brasileiro revelou ao mundo a decisão de deixar a F1 ao fim da temporada 2016, encerrando um ciclo iniciado em 2002. Era aquele tipo de acontecimento completamente lógico, mas que, ainda assim, te pega de surpresa. Afinal, mesmo que a idade pese – e ela sempre pesa – era um pouco chocante imaginar a F1 sem Felipe. Mais chocante ainda era imaginar que todo aquele alvoroço foi em vão – pouco depois, tão logo Nico Rosberg anunciou que estava de saída. A bomba chacoalhou o quebra-cabeças da F1, que voltou a se encaixar tendo Massa como uma de suas peças.
 
Ninguém esperava nada de Massa em 2017. E ele nem tinha a obrigação de encantar o mundo – a verdadeira obrigação era pontuar quando possível e ajudar Lance Stroll em sua transição à F1. Mesmo sem expectativas, Felipe passou a viver uma temporada interessante: o novo regulamento devolveu ao brasileiro o gosto de pilotar os carros mais rápidos do planeta.
 
As demonstrações de amor de Massa pelos novos carros são várias. Já no simulador, ainda em fevereiro, o elogio às altas velocidades nas curvas. Depois da primeira semana de testes de pré-temporada, o alívio de não precisar andar “como uma vovó”. Não demorou muito para a satisfação com os novos carros transformar o que era para ser uma temporada ‘tampão’ em um novo desejo de estar na F1.
Felipe Massa está feliz com a F1, mesmo que os resultados não demonstrem isso (Foto: Beto Issa)

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É legal ver que Massa tenta reencontrado seu amor pela F1. Em menos de um ano, o desejo de abandonar o certame se esvaiu por completo. Se é para ser feliz, a decisão de substituir Valtteri Bottas na Williams foi a mais correta de todas. Os resultados questionáveis até aqui são uma mancha na temporada, mas nada que deva levar o público a acreditar que o regresso foi um fracasso completo.
 
Alguém mais empolgado poderia dizer que os resultados não são tão ruins assim. Mas aí é difícil concordar: salvo os GPs da Austrália e do Bahrein, em que foi sexto, Felipe está sendo apenas um coadjuvante. Pontuando dia sim, dia não, não faz um ano formidável.
 
Fosse Massa um estudante, provavelmente seria aprovado com nota 6. Está ajudando no desenvolvimento do carro, é importante para a transição de Stroll, mas é apenas o feijão com arroz perto de alguns adversários que são verdadeiros buffets. Mesmo que Felipe não tivesse sofrido a custosa quebra no GP do Azerbaijão, quando pintava como candidato até à vitória, não daria para dizer que o 2017 do piloto é um show.
 
Assim, a impressão que fica é de que Massa não tem muito mais o que oferecer na F1. A tal vaga no grid em 2018 – que o próprio brasileiro já disse querer – não parece bom negócio. Ou melhor: seria bom negócio para Massa, que adorou os carros novos, mas não para a equipe que o escolher. A verdade é que o prazo de validade de Felipe na F1 está logo ali.
Na missão de ajudar Stroll, Massa faz um bom trabalho (Foto: Williams)

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E deixar a F1 um ano após voltar não deveria ser motivo de vergonha. Massa ajudou a Williams, que passaria por maus bocados sem um piloto experiente, mas parece que chegou a hora de se olhar no espelho e perceber que a missão já foi cumprida. Qualquer que seja a escolha da escuderia para 2018, é uma escolha que vai ser bem pensada – ao contrário do que aconteceu no fim de 2016, não vai ser uma decisão de última hora. E é difícil acreditar que não há opções melhores no mercado. Até mesmo Paul di Resta, que entrou no lugar do brasileiro na Hungria, parece capaz de fazer um trabalho bastante decente.
 
No fim das contas, Massa tem todo o direito de buscar uma vaga no grid de 2018. Mas querer nem sempre é poder. E, mesmo que neste caso seja, Massa corre o risco de misturar a felicidade de pilotar os novos carros com a tristeza de sair pela porta dos fundos.
 
SE A RENAULT NÃO COLOCAR KUBICA DE VOLTA NA F1, ALGUÉM VAI COLOCAR

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