Testemunha de acidente na Alemanha, Whitmarsh diz que F1 se tornou complacente com segurança
Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, afirmou que a F1 se tornou complacente com a segurança com o passar dos anos. Dirigente testemunhou acidente com cinegrafista em Nürburgring
A cobertura 'in loco' do GP da Alemanha no GRANDE PRÊMIO | |
As imagens deste domingo da F1 em Nürburgring |
Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, afirmou que a F1 se tornou complacente com as medidas de segurança com o passar dos anos. Dirigente testemunhou acidente com Paul Allen, cinegrafista que ficou ferido após ser atingido por uma roda que se soltou do carro de Mark Webber em Nürburgring.
No primeiro pit-stop do australiano, a Red Bull teve problemas na troca do pneu traseiro direito e tão logo Webber deixou o pit, a roda se desprendeu e atingiu o cinegrafista da FOM (Formula One Management), que estava de costas. O profissional teve fraturas na clavícula e nas costelas, e uma concussão.
“Nós nos tornamos um pouco complacentes”, disse Whitmarsh. “Aqueles de nós que estavam aqui 25 anos atrás, sem os limites de velocidade, podiam sentir o risco iminente”, recordou Martin.
“Nesta ocasião, a roda veio quicando na área do pit e foi bastante assustador. Tenho que dizer que ele ficará dolorido, porque a roda veio com uma velocidade enorme e vi atingi-lo por trás”, contou. “Elas são muito pesadas”, completou.
Após o acidente, Christian Horner e Ross Brawn, chefes de Red Bull e Mercedes, respectivamente, defenderam que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) adote novas medidas de segurança, como o uso obrigatório de capacetes por todas as pessoas que tem acesso a área de pit-stop.
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