Toro Rosso fala em compensar motor defasado com chassi eficiente e busca voltar ao pódio da F1 após mais de sete anos

A primeira e única vez que a Toro Rosso foi ao pódio foi no GP da Itália de 2008, quando Sebastian Vettel venceu de forma épica. Em 2015, Max Verstappen ficou perto, terminando em quarto lugar nos GPs da Hungria e dos Estados Unidos. A expectativa do time de Faenza para este ano, mesmo usando o motor Ferrari da temporada passada, é voltar ao pódio. Para isso, aposta na eficiência do novo chassi STR11

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A Toro Rosso começa a temporada 2016 com o STR11 e novamente com esperanças de ser uma das cinco melhores equipes do Mundial de Construtores da F1. Em 2015, Franz Tost abriu o campeonato com a mesma esperança, mas a equipe de Faenza fracassou muito em decorrência das deficiências de potência e confiabilidade do motor Renault. Assim, a principal mudança para este ano está justamente na unidade de potência: sai o propulsor francês e entra o motor Ferrari, mas da especificação do ano passado. Para compensar a defasagem, que deve se acentuar ao longo de 2016, a Toro Rosso pretende investir pesado para ter um chassi eficiente e competitivo, como foi o do ano passado. Tudo para voltar ao pódio da F1 após mais de sete anos.

 
A primeira e única vez que a Toro Rosso foi ao pódio da F1 foi no GP da Itália de 2008, quando Sebastian Vettel deu uma aula de pilotagem e venceu de forma épica em Monza. Ano passado, Max Verstappen, que fez furor em sua primeira temporada no Mundial, chegou perto e ficou em quarto lugar nos GPs da Hungria e Estados Unidos. Por sua vez, Carlos Sainz viveu à volta com uma enorme má sorte, abandonando nada menos do que sete vezes em 19 corridas.
Eis o capitão do novo STR11, James Key, que busca compensar a defasagem do motor com um chassi eficiente (Foto: Getty Images)
Mas para 2016, a expectativa em Faenza é pra lá de otimista. “Espero que nós possamos alcançar o pódio neste ano depois de ficar próximos no ano passado. Espero que o novo carro funcione bem e seja confiável, e que equipe e pilotos façam um bom trabalho. Assim, uma posição de pódio pode ser possível”, disse Franz Tost, chefe da equipe, ao comentar o lançamento oficial do STR11, realizado nesta terça-feira.
 
“No geral, espero uma temporada bem-sucedida porque estamos muito melhores preparados em diferentes aspectos em relação aos últimos anos. Estou convencido que o novo carro, que tem uma boa dose de sucesso do antecessor, vá ser outro grande passo adiante. Estou muito otimista com a nossa temporada pela frente”, declarou o austríaco.
 
Sem alternativas no fim da temporada passada após o rompimento com a Renault, a Toro Rosso teve de optar por uma solução de emergência: voltar a usar os motores Ferrari, mas, diferente das clientes Haas e Sauber, contar com a especificação usada pelo time de fábrica no ano passado. Tost acredita que a Toro Rosso pode não sofrer tanto com a defasagem e, assim como James Key, responsável pelo projeto do STR11, acredita que pode compensar o atraso com um chassi eficiente.
 
“A decisão vai inevitavelmente ter um pequeno efeito na performance do carro porque, se você tem mais tempo na fase de projeto, então você possivelmente vai encontrar as melhores soluções. Vejo o STR11 como outro passo em frente. O STR10 era um carro muito competitivo no ano passado, e acho que nós continuamos melhorando”, acrescentou Tost.
Com Carlos Sainz e Max Verstappen, a Toro Rosso vai finalmente tentar um lugar no top-5 da F1 no Mundial de Construtores (Foto: Getty Images)
Key, diretor-técnico da Toro Rosso, concorda com o patrão. “Claramente, vai ser muito importante trabalhar no desenvolvimento do chassi da forma mais intensa possível. Nós vamos ser a única equipe com um motor de especificação do ano passado, de modo que ele não vai ser mais desenvolvido a partir do que temos agora.”
 
“Todas as outras equipes vão ter uma unidade de potência em desenvolvimento, então nós precisamos compensar da melhor forma com o desenvolvimento do chassi”, salientou o britânico, que detalhou os pontos fracos que buscou melhorar no carro deste ano.
 
“Nós quisemos nos concentrar em melhorar a capacidade do carro em baixa velocidade. O carro do ano passado foi um grande passo em frente, particularmente em curvas de média e alta. Mas nós sentimos que o nosso desempenho em curvas de baixa não foi tão competitivo quanto nós queríamos. Esta tem sido uma área que nos levou a mudar a abordagem do projeto do nosso carro para 2016”, concluiu o engenheiro.
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