União Europeia estuda recomendar suspensão da Rússia de grandes eventos internacionais, incluindo F1

Reunidos nesta quarta-feira na Estônia, líderes das nações ocidentais e diplomatas começam a definir sanções contra o governo do país de Vladimir Putin, que apoia os ataques no leste da Ucrânia entre rebeldes separatistas. Entre as ideias está um boicote aos grandes eventos no estilo do que foi feito nos Jogos Olímpicos de 1980, o que incluiria a F1

A ofensiva da Rússia sobre territórios do leste da Ucrânia pode gerar sanções mais práticas e duras ao governo de Moscou. De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira (3) pelo jornal 'The Financial Times', diplomatas da União Europeia estão considerando a ideia de boicotar "eventos culturais, econômicos e esportivos de caráter internacional", o que incluiria a Copa do Mundo de 2018 e a F1.

Embaixadores do bloco europeu se encontraram na última segunda-feira para analisar o cenário do conflito que se iniciou há nove meses, que viu a invasão e anexação do território da Crimeia à Rússia e beligerância em cidades ucranianas como Donetsk por parte de separatistas russos. Como resultado, um avião da Malaysian Airlines, o MH17, foi abatido quando passava pela região no mês de julho.

Desde então, os governos europeus e os EUA estudam sanções contra o país de Vladimir Putin, que não recua. Os três países bálticos — Estônia, Letônia e Lituânia —, particularmente, são favoráveis à ideia de banir a Rússia destes grandes eventos no estilo do boicote liderado pelos americanos aos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980 — devidamente devolvido pelos então soviéticos na competição seguinte, quatro anos depois, em Los Angeles. Naquela época, o mundo vivia o período da Guerra Fria.

Preparativos continuam em Sochi, palco do GP da Rússia (Foto: Divulgação)

Enquanto isso, em Tallin — capital da Estônia —, dirigentes das nações ocidentais, incluso o presidente Barack Obama, vão participar de reuniões ainda nesta quarta para definir que tipo de ações serão tomadas contra a Rússia.

O GP da Rússia de F1 está marcado para o mês que vem em Sochi, cidade que recebeu no começo do ano os Jogos Olímpicos de Inverno. A pista foi homologada na segunda metade de agosto, e Ecclestone garantiu a realização da corrida, mesmo diante do problema político. Para o dirigente, "contrato é contrato". Sobre a queda do avião da companhia malaia, o dirigente máximo da F1 declarou que não via problema ou relação com a prova.

A F1 tem uma de suas 11 equipes com base russa, a Marussia, e um piloto daquele país, Daniil Kvyat, que é da Toro Rosso. Dias atrás, após o GP da Bélgica, Sebastian Vettel esteve em Sochi para dar uma volta no novíssimo autódromo da cidade.



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