Vettel e Räikkönen dão chance de ouro a Ferrari na Hungria, mas Mercedes tem fator decisivo na mão: Bottas

Se a Mercedes optar por liberar Bottas para a briga, Hamilton pode ver Vettel se afastar na liderança. Jogo de equipe, porém, pode ser a solução para britânico se manter próximo na disputa pelo título da temporada

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Os treinos livres já indicavam a Ferrari com carro melhor do que a Mercedes na Hungria – com Ricciardo e sua Red Bull aparecendo como a surpresa, como o único que poderia quebrar domínio do quarteto das melhores equipes da temporada. E o sábado confirmou que a equipe italiana é a favorita para a prova em Hungaroring: Ricciardo decepcionou quando importava e Vettel aproveitou a brecha para fazer o melhor tempo logo de cara no Q3. Räikkönen demorou, esperou até o último segundo, mas confirmou a dobradinha. A chance de ouro para a Ferrari não só abrir na liderança no Mundial de Pilotos com Vettel, mas também recolocar o finlandês na briga, foi construída. Mas o fator decisivo para a prova, curiosamente, está na mão da principal rival.

O box da Mercedes ao final do treino estava repleto de rostos decepcionados. Claro, o abatimento era relacionado ao 4° lugar de Hamilton, tão distante de Vettel, ao contrário da pontuação no Mundial (177 a 176 para o alemão). Mas também pode ter a ver com a dúvida que paira sobre a equipe: com Bottas em 3° e largando do lado limpo da pista húngara, o que fazer?

Bottas está na briga pelo título, ao menos na teoria. Está 22 pontos atrás do companheiro de equipe. Mas interessa a Mercedes deixá-lo livre para buscar Räikkönen e, depois, Vettel? Teria Bottas "conquistado" essa liberdade, não só por largar à frente de Hamilton, mas pelas boas provas que tem feito?

Ou vale mais a pena para a Mercedes optar pelo jogo de equipe, acompanhado a evolução dos dois carros e dos rivais para mandar Bottas ceder a posição a Hamilton?

Valtteri Bottas é o fator decisivo em Hungaroring (Foto: Mercedes)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Curiosamente, duas frases ditas pela aparente peça-chave da corrida podem dar indicativos do que será feito. Primeiro, Bottas disse: "Claramente, não estamos rendendo o que a gente queria, mas a corrida será longa e qualquer coisa pode acontecer". Seria uma dica de que, com o carro pior, a melhor opção é o jogo de equipe? 

Depois, analisou: "A Ferrari foi rápida durante todo o fim de semana. Sabíamos que no treino classificatório estaríamos próximos e que seriam difíceis de serem batidos. Mas vamos ver o que teremos amanhã". Essa é a pergunta: o que teremos amanhã?

Para apimentar a ideia de que a Mercedes pode favorecer seu principal piloto, é válido analisar a declaração de Hamilton após o treino: "Você não pode ultrapassar aqui. É provável que tenhamos um trenzinho, ao menos que possamos fazer alguma coisa em termos de estratégia", disse o vice-líder. Estratégia mais a favor dele do que ordens da Mercedes para troca de posição, impossível.

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Mas quem larga na frente é Vettel: se os pilotos da Mercedes veem o carro com dificuldade, para o ferrarista o seu está o melhor possível. "Ter a pole aqui é incrível, o carro está perfeito. Vamos passo a passo. Isso mostra como estamos como equipe."

E o alemão terá um companheiro nada disposto a estratégias de equipe como do lado rival. Räikkönen deixou claro que está decepcionado com a segunda posição. Vai para a briga? "Largar em segundo é decente, mas desapontador. Sinto que tinha a situação controlada, mas não conegui finalizar meu trabalho."

E Ricciardo, que havia dominado os treinos livres de sexta? É outro que não conseguiu esconder a frustração. Ele largará apenas em 6°, uma posição atrás de Verstappen, seu companheiro de Red Bull.

"É frustrante. Seria bom se conseguíssemos manter o ritmo de ontem, mas não foi o caso", disse. Mas tentou se manter positivo para domingo: "Acho que estaremos fortes.  Vai ser divertido."

O GP da Hungria acontece neste domingo às 9h (horário de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO, em TEMPO REAL e 'in loco' com o jornalista Flavio Gomes no circuito e Hungaroring.

CASO VÁ BEM EM TESTE, KUBICA DEVE VIRAR TITULAR DA RENAULT JÁ A PARTIR DO GP DA BÉLGICA

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.