Vettel vê F1 no caminho errado e critica regra que restringe mensagens de rádio: “É uma besteira completa”

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Sebastian Vettel não poupou críticas à FIA e às novas restrições de rádio na F1. E lançando mão da conhecida franqueza dos alemães, o tetracampeão da Ferrari definiu as limitações no conteúdo das mensagens entre equipes e pilotos como uma "besteira completa". E pediu por um esporte mais simples.

 

Depois da controversa punição dada a Nico Rosberg durante o GP da Inglaterra, quando a Mercedes instruiu o piloto sobre como resolver um problema na caixa de câmbio, a Federação Internacional de Automobilismo decidiu endurecer o regulamento e revisou o conjunto de restrições já para o GP da Hungria. 

 

A partir de agora se uma equipe advertir um piloto que há uma falha no carro, então deve haver a instrução para que este entre nos boxes para fazer os reparos necessários ou mesmo abandonar a prova. 

Enquanto as alterações são tratadas como uma forma de esclarecer a regra para as equipes, Vettel entende que a medida não traz nenhum benefício ao campeonato. "É uma besteira completa", disse aos jornalistas em Hungaroring, nesta quinta-feira (21). 

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"Acho que todas essas questões que tivemos relacionadas ao rádio não passam de uma piada. Eu vi a corrida depois e, como espectador, achei um pouco divertido ver o piloto e a equipe em pânico tentando resolver o problema. Acredito que é um elemento humano em um esporte, que, sem dúvida, é muito complicado e técnico. Por isso, entendo que está errado o que estão fazendo. Já há um monte de coisas chatas que foram banidas do rádio, então não vejo sentido nisso", completou o ferrarista.

 

Sebastian insistiu ainda que o caminho tomado pela entidade que rege o esporte não é o correto. "Se você quer mudar o esporte, então mude o carro. Não tenho nenhum problema em correr com motores V12, câmbios manuais, dois botões no volante: um para o limitador de velocidade e outro para o rádio. Também poderíamos não ter tanta eletrônica para cuidar."

 

"Acho que os botões que temos no volante existem por alguma razão. Mas se você voltar para 1995, por exemplo, eles corriam com volantes mais simples, com tecnologia mais simples. Não é como hoje em que os carros precisam de um manual e o volante é cheio de botões. Por isso, penso que estamos em um caminho errado, é ruim e acho que deveríamos voltar a dizer que queremos", encerrou.