Wehrlein defende Sauber e diz que lesão que o afastou dos GPs da Austrália e da China poderia ter encerrado carreira

Pascal Wehrlein saiu em defesa da Sauber pela maneira como a equipe lidou com sua ausência nas primeiras provas de 2017 na F1 e disse que a lesão que o afastou das pistas poderia também ter acabado com sua carreira

 

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A Sauber enfrentou críticas pela forma como lidou com as informações sobre a ausência de Pascal Wehrlein nas duas primeiras corridas do ano, o que acabou gerando especulações sobre a verdadeira condição física do alemão. Mas Wehrlein saiu em defesa da equipe suíça e reiterou que "ninguém escondeu nada" e que as fraturas nas vértebras que adquiriu no acidente da Corrida dos Campeões, em janeiro, poderiam até ter comprometido sua carreira na F1.

 
"Não sou alguém que gosta de revelar toda a minha vida em público", disse o jovem piloto em declaração à emissora Eurosport. "Eu uso minhas redes sociais apenas para coisas relacionadas ao meu trabalho. Gosto de levar a minha vida fora das pistas de maneira privada, e esse era um assunto privado", contou.
Pascal Wehrlein voltou à Sauber no GP do Bahrein (Foto: Sauber F1 Team)

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"As pessoas me julgaram sem saber o que estava acontecendo ou pelo que estava passando. Todos sabiam que eu estava machucado e que precisava me recuperar para voltar a correr. Tinha ainda que passar no exame da FIA, o que não acontece se há dor muscular. Nós não mentimos para ninguém e não escondemos nada", completou.

 
Tanto na Austrália quanto na China, Pascal foi substituído pelo italiano Antonio Giovinazzi. O tempo ajudou na reabilitação, e Wehrlein pode retornar ao cockpit no GP do Bahrein, disputado no último fim de semana. "Eu estava consciente da minha lesão, do quanto era sério, e a Mercedes e a Sauber jamais me pressionaram. Era uma lesão que poderia ter acabado com a minha carreira", revelou.
 
"Quando guiei o carro em Melbourne, eu percebi que era muito cedo para voltar, que não estava em forma. Foi duro e difícil, mas consegui superar", concluiu.
 

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