Williams resume objetivo para 2015 como “progresso” e diz: “Estamos na F1 para vencer, e não vencemos no ano passado”

Depois de renascer no Mundial de F1 em 2014 e chegar à terceira colocação no campeonato de Construtores, a Williams tem como único objetivo melhorar em 2015 — e isso inclui voltar a vencer corridas, de acordo com a chefe-adjunta da equipe, Claire Williams

Progresso: essa foi a palavra escolhida por Claire Williams para resumir o principal objetivo da Williams na temporada 2015 da F1. A equipe deu um enorme salto em 2014 para terminar o campeonato de Construtores na terceira colocação, mas agora quer melhorar ainda mais para voltar às vitórias na categoria máxima do automobilismo.

“As esperanças são realistas. Sempre somos realistas na Williams, não nos deixamos levar. Fizemos um enorme progresso no ano passado, e neste ano precisamos construir em cima disso. Estamos na F1 para vencer, e não vencemos no ano passado”, afirmou a dirigente inglesa à revista ‘Esquire’.

“Então claramente uma das nossas ambições é vencer corridas e assim construir em cima no progresso que fizemos e chegar perto dos ponteiros, diminuir a distância e um dia brigar pelo Mundial. Progresso. Progresso resumiria”, acrescentou.

Claire Williams é a chefe-adjunta da Williams (Foto: Getty Images)

Filha de Frank Williams, fundador da equipe, Claire está trabalhando diretamente na chefia da equipe desde 2013, e elegeu o pódio duplo conquistado no GP de Abu Dhabi de 2014, garantindo o terceiro posto dos Construtores, como o melhor momento de sua carreira. Antes disso, o último pódio duplo da Williams havia sido em 2005. Na Marina de Yas, Felipe Massa foi segundo e Valtteri Bottas chegou em terceiro.

“Tínhamos trabalhado muito duro nos 18 meses anteriores àquilo para virar a mesa. Nossos dois pilotos fizeram o que tinham de fazer para garantirmos a terceira posição foi fantástico. Foi o fim de semana mais incrível que já experienciei e conseguimos colocar nossos dois pilotos no pódio também. Conquistamos tudo o que precisávamos, então foi a minha melhor memória”, revelou Claire.

O trabalho duro mencionado, segundo ela, foi a maior lição aprendida com o pai. “Trabalhe duro e você terá a sua recompensa”, disse.

MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
 
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

 

ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
 
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO. 

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.