F2 confirma nova geração de carros com aerodinâmica semelhante à da F1, mas ainda sem motor híbrido

O chassi de 2011 da F2, completamente desatualizado, vai ser aposentado ao fim de 2017. Para 2018, uma versão mais próxima da F1: os novos carros vão contar com uma aerodinâmica mais desenvolvida, resultando em um visual diferente

Grande Prêmio
Redação GP 23/05/2017    09:46    3min    Fórmula 2

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A série de mudanças no regulamento novo da F1 reverberou na F2. A categoria de base, principal porta de entrada ao certame principal, já começou a desenvolver um novo carro com diferente configuração aerodinâmica.
 
O objetivo da mudança é preparar melhor os pilotos para o salto da F2 para a F1. Os carros da categoria secundária seguem gerando pouco downforce, um contraste completo com o que prega a categoria principal em 2017 – os bólidos foram desenhados para serem muito mais velozes nas curvas. 
 
“Vamos manter o maior número possível de peças do carro atual para poupar dinheiro. A questão dos custos das equipes é muito importante no momento. Mas o carro está completamente diferente e vai ter o mesmo visual da F1”, disse Bruno Michel, chefe da F2.
O carro atual da F2 vai ser aposentado ao fim de 2017 (Foto: F2 Media)

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O atual chassi da F2 estreou na distante temporada 2011 e nunca foi substituído justamente com a ideia de poupar o dinheiro das equipes. Como a data de estreia pode indicar, os carros não contam com motores híbridos – que só surgiram na F1 em 2014. Pois essa diferença vai seguir existindo: a categoria vai seguir usando uma versão mais potente do motor que a Mecachrome prepara na GP3, sem qualquer elemento híbrido.
 
Já o alto desgaste de pneus – algo que sumiu na F1 em 2017 – deve seguir presente na F2 em 2018. A intenção é manter a receita preparada pela Pirelli e que vem agradando. “Se possível, a degradação vai começar devagar e, de uma hora para outra, aumenta muito. Isso gera ótimas corridas e também exige que os pilotos saibam usar os pneus, que é o que queremos”.
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