Menos de ano após amputação das pernas, Monger volta às pistas e sonha em seguir carreira: “Só quero ser piloto de novo”

351 dias é o tempo exato desde o acidente que custou a mudança da vida de Billy Monger, então com 17 anos. A amputação das duas pernas nunca foi motivo para que ele imaginasse abandonar a carreira. Agora, de volta às competições na F3 Britânica, Monger mostra que está pronto para retomar a carreira que deixou há quase um ano e está bem resolvido com a nova realidade e as adaptações que precisa fazer para guiar

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A carreira de Billy Monger voltou a tomar um rumo diferente a partir deste fim de semana, quando o jovem piloto inglês entrou no carro da Carlin para desbravar a pista de Oulton Park. Aos 18 anos de idade e menos de um ano após o acidente que custou as duas pernas, Monger volta a ser um piloto como os outros e disputa a abertura da temporada da F3 Britânica. O último ano mudou muita coisa na vida dele, mas uma delas permanece igual: o desejo de ser piloto profissional.

 
Quando o carro da F4 britânica que Billy guiava a quase 200 km/h acertou o monoposto parado de Patrick Pasma, em Donington Park, em abril de 2017, a vida mudou para sempre. Levou meia hora para extraí-lo do carro e, mesmo com uma viagem de helicóptero até o hospital, as pernas não puderam ser salvas. Mas o jovem jamais aceitou abrir mão das pistas. Para ele era questão de tempo até voltar.
 
"Eu sabia que queria voltar a correr logo, então isso sempre esteve na minha cabeça", afirmou durante entrevista para o site inglês 'Racefans.net'. "Acho que 11 semanas do meu afastamento eu recuperei minha licença para competir em carros GT", lembrou. O foco mudou de reabilitação para pensar no retorno "bem cedo [no processo]".
 
Embora já tenha passado por aventuras novas nestes últimos 351 dias, Monger agora está de volta aos monopostos para valer. A Carlin conseguiu licença especial para disponibilizar um carro extra para ele, ainda que a única participação garantida seja essa de Oulton Park. O que separa Monger do resto da temporada é capital: se conseguir arrecadar o orçamento necessário, o carro está à disposição para o resto do ano. 
Billy Monger em Oulton Park (Foto: Reprodução/Twitter)

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Billy quer deixar claro, no entanto, que as doações para sua recuperação física, corroboradas por gente de todo o mundo do automobilismo, não estão sendo utilizado para a questão esportiva.

 
Rival de gente como o prodígio da McLaren, Lando Norris, nos tempos de kart, Monger recuperou a licença para guiar monopostos no último mês de dezembro. E a F3 era o caminho natural para alguém que acabou de passar pela F4. Para ser permitido a guiar monopostos novamente precisou provar que atende as exigências de segurança. Segundo ele, nada sequer próximo da dificuldade que se imagina.
 
"Para recuperar a minha licença e competir, tive que sair de um carro em 7s. Não leva tanto tempo assim, sair do carro é mais fácil que as pessoas pensam", cravou. "Claro que, quando eu saio do carro, preciso ir me jogando se for uma emergência. Se não for, posso sentar no carro até o bico ir pulando no carro até chegar ao bico e ficar lá sentado esperando a equipe médica chegar. Não é grande problema", explicou.
 
Com a permissão da FIA, a Carlin modificou o Tatuus F4-016 para atender às necessidades de Monger. A adaptação foi desde mudar os controles do carro até a acoplagem de uma prótese especial que ele usa normalmente como a perna. As mudanças são várias, sim, mas a mentalidade de Billy segue a mesma. 
 
"Agora eu freio com minha perna direita num pedal que foi aproximado de mim, então eu acabo usando uma prótese mais curta. O banco foi moldado ao meu redor para tentar me dar mais segurança para frear o mais forte possível. O acelerador está no lado esquerdo do volante e a troca de marcha ficou no lado direito", contou.
 
"Não sinto nada diferente do que eu sentia antes. Tive que aprender uma forma diferente de controlar o carro que aquela que eu sabia antes. Mas, na realidade, como isso afeta o carro e como eu guio na pista é, em termos de velocidade, nada diferente de antes. Estou apenas usando controles diferentes", apontou.
Billy Monger em Oulton Park (Foto: Reprodução/Twitter)

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Nos testes em Oulton Park, Monger chegou a ter um pequeno acidente, um toque na barreiras de proteção. Nada anormal para um piloto em pré-temporada e, aparentemente para Billy, nada anormal para ele. A confiança sobre o que pode fazer num carro não foi afetada – e os bons resultados nestes dias corroboram.

 
"Acredito que dê para dizer que me afetou mentalmente, mas não que seja de um jeito negativo. Acho que me fez foi mais forte", afirmou. "Fisicamente  é um desafio você aprender a andar com próteses, mas estou de bem com isso e com tentar recuperar minha carreira", falou.
 
O acidente fará para sempre parte da vida, das entrevistas e conversas que Monger terá. Mas chegou a hora de começar uma nova fase na carreira. 
 
"Só quero ser um piloto de novo. Estou provando isso neste fim de semana. Espero que tenhamos um bom fim de semana e que eu consiga mudar a opinião de quem acha que não posso ser competitivo", encerrou.

Na estreia, realizada no fim da manhã deste sábado (31), Monger ficou com a terceira colocação e foi ao pódio.

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