Campeã de tudo em 2015, ART traz Sirotkin para suceder Vandoorne na temporada 2016 da GP2

Aos 20 anos, o jovem russo Sergey Sirotkin vai ter, em 2016, uma grande chance para lutar pelo título da GP2. O piloto, nascido em Moscou, deixa a Rapax, equipe com a qual competiu no ano passado, para assumir o desafio de acelerar pelo time campeão de 2015, a ART Grand Prix. Em uma temporada iluminada, Stoffel Vandoorne brilhou e foi fundamental para que a escuderia francesa dominasse o campeonato. Agora, é a vez de Sirotkin assumir o posto deixado pelo belga, atual reserva e piloto de testes da McLaren.

 

Campeão da F-Abarth Europeia em 2011, Sirotkin chegou a testar com a Dams na GP2, mas disputou duas corridas da World Series em 2012. Mas o russo só fez a temporada completa da categoria no ano seguinte, pela ISR, faturando dois pódios. Já em 2014, Sergey mudou de equipe e correu pela Fortec, vencendo uma corrida e terminando o campeonato em quinto.

Em 2015, Sirotkin mudou de categoria e ficou mais perto da F1. Pela Rapax, foi um dos bons nomes da GP2 e terminou em terceiro lugar, atrás somente de Vandoorne e Alexander Rossi, vencendo uma prova, em Silverstone. Antes, porém, o piloto chegou a ser ligado à Sauber por investidores russos e chegou inclusive a testar o carro da equipe suíça, mas o acordo acabou não sendo sacramentado.

 

“Eles são uma equipe vencedora por todos os lugares por onde já competiram até agora, como na história da GP2, com uma temporada inacreditável em 2015”, recordou o novo piloto da ART Grand Prix.

 

“Está é uma grande chance para mim porque a ART Grand Prix já mostrou muitas vezes que est é o melhor lugar para um jovem piloto estar, e pretendo aproveitar ao máximo esta oportunidade”, comemorou Sirotkin.

 

O russo recebeu as boas-vindas do seu novo chefe de equipe, Sébastien Philippe. “A ART vem acompanhando a carreira de Sergey há muitos anos, e nós ficamos muito impressionados com sua estreia em uma categoria competitiva como é a GP2. Sergey é rápido tanto em volta lançada e muito forte em corrida”, elogiou o dirigente.

 

“Com apenas 20 anos, ele tem uma abordagem inteligente para sua função e sua maturidade é  uma virtude a mais em um pacote complexo e competitivo como é o da GP2”, disse.

 

Na visão de Philippe, a missão da ART Grand Prix na GP2 é ainda mais difícil, já que o time terá de se manter no topo da categoria. “Depois do êxito em 2015 tanto nos certames de equipes e de pilotos, a ART agora enfrenta o grande desafio de permanecer líder na GP2. Este desafio requer pilotos específicos com um perfil excepcional, e Sergey atende a isso perfeitamente”, destacou.

 

“Estamos, portanto, muito satisfeitos por tê-lo conosco e vamos conseguir enfrentar a temporada 2016 com as mais altas ambições”, completou o chefe da ART na GP2. Em 2015, a equipe contou com a presença de Nobuharu Matsushita como companheiro de equipe de Vandoorne, mas o japonês, protegido da Honda, ainda não foi confirmado para a temporada 2016.

 

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