Após testes com pilotos, Indy anuncia inclusão imediata de dispositivo para detecção de concussões

Semelhante a par de óculos de realidade virtual, dispositivo I-PAS promete dar mais precisão ao diagnóstico de concussões e evitar que pilotos forjem estado de saúde. Novidade já está sendo usada nos preparativos para a Indy 500

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A Indy anunciou a inclusão imediata de um novo dispositivo em seu protocolo de detecção de concussões. O I-PAS foi recentemente autorizado pelo FDA – agência federal americana que regula o uso de equipamentos médicos – e já foi testado com todos os pilotos que disputarão a edição 102 das 500 Milhas de Indianápolis. A equipe médica terá a tecnologia à disposição no Indianapolis Motor Speedway.

Semelhante a um par de óculos de realidade virtual, o I-PAS foi apresentado à administração da categoria em 2016, quando Will Power se acidentou durante treinos da etapa de São Petersburgo. Com sintomas de concussão, não participou da corrida.

O novo dispositivo, uma vez colocado, analisa o movimento ocular, sistema vestibular – parte do ouvido responsável pelo equilíbrio – e tempos de reação do usuário, permitindo, via tela digital, monitoramento pelos profissionais de saúde.

O consultor de segurança da Indy, Terry Trammell, comparou o I-PAS aos testes convencionais e ressaltou que a tecnologia permite visualização muito mais detalhada do estado físico do paciente.

Terry Trammel demonstra o I-PAS durante a coletiva (Foto: Reprodução/Racer)

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“O que o examinador vê são os globos oculares, a parte branca dos olhos, as pupilas, a íris e daí por diante. Logo, você consegue ver os músculos ciliares se contraindo, aumentando e diminuindo de tamanho. Pense no médico dizendo ‘siga meu dedo para frente e para trás’. O dispositivo faz isso, mas oticamente. É muito, muito sensível. Ele mede as mudanças nos olhos muito precisamente, na ordem de ínfimos segundos de grau. Utilizando esses dados, juntos aos exames clínicos, pode-se chegar a um diagnóstico”, explicou.

O diagnóstico de concussões ainda é um procedimento complicado e, por vezes, impreciso. Exames feito em Power na semana seguinte de seu acidente, por exemplo, constataram que os sintomas análogos à concussão que tiraram-no da prova se tratavam, na verdade, de uma infecção no ouvido interno. Em 2018, a Indy submeteu quatro pilotos ao seu protocolo, porém todos os casos não acusaram problemas do tipo. O I-PAS, entretanto, aumenta a segurança da análise — ainda feita pelo médico — impedindo que pilotos burlem os teste para ficarem de fora de corridas.

“O médico ainda faz o diagnóstico, não a máquina. O que faz disso uma verdadeira virada no jogo é que, por exemplo, temos pessoas que se acidentam no domingo e, na segunda, ligam dizendo ‘não me sinto muito bem, algo não está do jeito que estava sábado’. Elas podem não ter os sintomas clínicos de concussão baseados no que usamos de parâmetro, pois as mudanças são sutis. O I-PAS nós dá uma bateria extra de testes específicos para nossa avaliação clínica”, completou.

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