Band diz que atual governo do DF apoiava etapa da Indy e questiona obras agora paralisadas do autódromo

O Grupo Bandeirantes divulgou comunicado à imprensa onde reitera que o novo Governo do Distrito Federal, chefiado por Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), prometeu apoiar a realização da Brasília Indy 300 até poucos dias antes do cancelamento que pegou o grupo de surpresa

O contrato entre Grupo Bandeirantes e Governo do Distrito Federal foi traçado pelo antigo governador, Agnelo Queiroz (PT-DF), é bem verdade, mas a defesa da Band está na garantia dada pelo novo mandatário da Capital Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), de que a corrida aconteceria.
 
No comunicado divulgado à imprensa nesta terça-feira (3), a emissora afirma que os diretores do grupo almoçaram com Rollemberg, e o então governador eleito afirmou conhecer o contrato, suas penalidades e acordou em apoiar o evento então marcado para 8 de março.
 
A posição, segundo a emissora, foi reafirmado em 13 de janeiro, quando o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, garantiu de novo a realização da prova. 
Obras no autódromo Nelson Piquet estão paradas após cancelamento da prova da Indy (Foto: Sandro Macedo)
Segundo o comunicado, a Band afirma que "obteve acesso ao processo administrativo da Terracap correspondente ao contrato e nele não constam qualquer fundamento legal que determine a suspensão da prova e o cancelamento da reforma da pista", apenas "pareceres e deliberações atestando a legalidade do contrato".
 
De acordo com a Terracap, o cancelamento se deu ao atender uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal para atender interesses públicos. O relatório do MPDF expõe 23 razões pelas quais o investimento deveria ser revisto.

O grupo lamenta, ainda, a situação da reforma do Autódromo Nelson Piquet, "demolido, pista semi-asfaltada e sem perspectiva futura". E ressalta que o cancelamento é uma "perda para o contribuinte", pois o evento iria "gerar empregos e movimentar economia local, além de ser visto em 120 países".
 
A dívida pública brasilienses é de aproximadamente R$ 6,5 bilhões de reais, sendo R$ 3 bilhões apenas em compromissos atrasados como pagamentos para áreas de saúde, educação e segurança pública; enquanto outros R$ 3,5 bilhões do déficit vem da concessão de reajustes ao funcionalismo público.

Por fim, o Grupo Bandeirantes diz que vai procurar todas as medidas possíveis para ressarcir seus prejuízos, já que a multa com a Indy para o caso de não realização da prova é de cerca de R$ 70 milhões que seriam pagos pelo Governo. No entanto, como o Ministério Público do Distrito Federal considerou o contrato com a Band inválido, a dívida recai sobre a Band. 
 

DE NOVO NA FRENTE
Sebastian Vettel, pelo segundo dia seguido, foi o mais rápido dos testes de pré-temporada da F1 em Jerez de la Frontera. O alemão, que agora defende a Ferrari, anotou uma volta em 1min20s984 ainda pela manhã na Andaluzia e não foi mais superado. Um excelente início para seu relacionamento com a Scuderia.
 
E como se repetir o líder já não fosse o bastante, a F1 também viu a Sauber outra vez na segunda posição. Desta vez, com o estreante brasileiro Felipe Nasr. Fazendo seu primeiro treino com a equipe suíça, o campeão da F3 Inglesa de 2011 colocou pneus macios na parte da tarde para saltar de quarto a segundo, com um tempo na casa de 1min21s867 — exatos 0s833 mais lento.

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AINDA NÃO DÁ
A Williams não está andando com o combustível da Petrobras em seus carros e não tem uma previsão de quando vai começar a fazê-lo.
 
Quando a parceria da estatal brasileira com a equipe inglesa foi anunciada, no início da temporada 2014 da F1, disseram que o combustível da Petrobras deveria retornar à categoria com a Williams em 2015. Desde então, a marca da companhia aparece nos carros devido a um acordo promocional.

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VETTEL NA CABEÇA
A Red Bull surpreendeu a todos ao aparecer com o RB10 envolto numa pintura provisória camuflada em preto e branco para o primeiro dia de testes coletivos de pré-temporada neste domingo (1), em Jerez de la Frontera. O chefe da equipe, Christian Horner, explicou de onde veio a ideia do camuflado, mas sem entregar quando e de que forma o carro ficará quando a pintura oficial chegar.
 
Segundo Horner, a pintura foi inspirada num dos muitos capacetes utilizados por Sebastian Vettel enquanto na equipe: o vestido pelo tetracampeão no GP da Itália de 2014. E completou dizendo que é impactante e dificulta na hora de gente de fora da equipe tentar recolher informações detalhadas.

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SIMPLESMENTE DIFERENTE
Fernando Alonso entende que a McLaren de 2015 é bem diferente daquela de 2007, quando o espanhol integrou pela primeira vez o time de Woking. Agora, o bicampeão vê uma equipe mais aberta e credita essa impressão aos novos nomes da esquadra inglesa, especialmente o do diretor de corridas, o francês Éric Boullier, e do projetista Peter Prodromou, ex-braço direito de Adrian Newey na Red Bull.
 
A primeira passagem do asturiano pela esquadra britânica foi bastante tumultuada e acabou antes do término do contrato. A briga pelo título com o então colega Lewis Hamilton e os constantes desentendimentos com Ron Dennis levaram Alonso a sair mais cedo, apenas um ano depois da estreia.

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