Chefe da Honda ressalta "grande valor" da Indy, rebate e diz que Ford está subestimando categoria

O chefão do projeto da Honda na Indy, Mark Crawford, se manisfestou sobre a afirmação feita pelo membro do conselho de diretores da Ford, Edsel Ford II, de que a gigante norte-americana não vai voltar à categoria em um futuro próximo, pois a base de apoio é pequena demais para valer a pena o investimento. O executivo revelou a intenção da montadora durante um evento privado da marca.

 

Para Crawford, que disse respeitar a opinião do tataraneto de Henry Ford, a montadora está subestimando o valor de se envolver com a Indy.

"É ok ele ter sua opinião sobre a Indy. Certamente é bom sabê-la. Receberíamos qualquer competidor, e a Ford foi um bom competidor no passado. Especificamente para a Ford: eles são permitidos a virem aqui e darem uma olhada", disse.

 

"Acredito que eles tenham feito isso, e é essa a razão da opinião que têm. Mas, se olharem mais a fundo, verão que a categoria tem grande valor. Tem ótima exposição, é o único lugar onde você pode correr a Indy 500, mas corrida do mundo. Eles são bem-vindos. Espero que reconsiderem. Se não Ford, outra montadora", encerrou o executivo.

 

Com a saída da Lotus após 2012, Chevrolet e a própria Honda já deixaram claro que querem uma terceira montadora na categoria. A Cosworth está tentando estabelecer um programa para a Indy, mas, pelas regras da categoria, precisam de parceria com alguma montadora.

 

O diretor de Marketing da inglesa Cosworth também disse à revista inglesa 'Autosport' que esperava continuar as conversas com "duas ou três" montadoras não-americanas durante a Indy 500, que acontece no fim deste mês.

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' as 500 Milhas de Indianápolis com os repórteres Victor Martins e Evelyn Guimarães. Para acompanhar o noticiário completo, clique aqui.