Ex-pilotos da Indy, Meira elogia traçado de Brasília e Moreno lamenta pista ter ficado "um pouco largada"

Presidente de operações da Indy, Mark Miles, e Grupo Bandeirantes confirmaram, em entrevista coletiva no Autódromo de Nelson Piquet - em que também participaram Vitor Meira e Roberto Pupo Moreno - que o Brasil volta a estar no calendário da Indy com prova na abertura da temporada 2015. Contrato vai até 2019

A Indy volta ao Brasil em 8 de março de 2015 e fica pelo menos até 2019 na capital, segundo o que foi divulgado nesta quinta-feira (18) pelo presidente de operações da categoria, Mark Miles, e pelo Grupo Bandeirantes numa coletiva de imprensa realizada no Autódromo Nelson Piquet.
 
Em meio a números complexos quanto a prazos de reforma que terão de ficar prontos para que os bólidos norte-americanos tenham a mínima condição de passar pelo traçado do autódromo de 41 anos de idade, Vitor Meira e Roberto Pupo Moreno, que estiveram presentes na coletiva, fizeram elogios a autódromo e categoria.
 
"A Indy tem os profissionais mais qualificados pra fazer esse tipo de show. Eles fazem as 500 milhas há 100 anos. Estamos com as pessoas certas pra trazer o maior show que Brasilia ja viu em termos de automobilismo", disse Meira.
 
"A pista tem 3 ou 4 pontos de ultrapassagem por volta. A Indy é uma categoria que proporciona em primeiro lugar o show para o público, que e o coração e a alma do negócio. Temos todos os elementos pra que a gente consiga fazer o melhor show que Brasília já viu", afirmou.
 
"A principal dificuldade é ter o Tony (Kanaan) ou o Helio (Castroneves) atrás. Andar sozinho, não tem problema; com fera atrás, é que fica difícil", falou sobre os brasileiros atualmente nos quadros da Indy.
Coletiva da IndyCar em Brasília (Foto: Vagner Vargas)
Já Moreno lamentou o a pista ter ficado "largada" por algum tempo. O autódromo, inaugurado em 1973, vai começar a sofrer apenas a primeira reforma de grande porte. 
 
"Correr na Indy é fantastico. A primeira vez em Indianápolis é uma coisa dificil de descrever. Eu cresci em Brasília, natural do Rio, e fui trabalhar fora do Brasil pra ser profissional. Hoje, estamos trazendo a Indy, e isso pra mim é fantástico. Hoje o brasileiro que está correndo tem a possibilidade de ser profissional no Brasil. Esse é um autódromo único no mundo dentro de uma cidade fantástica de acesso. É uma pista de que todo mundo gosta, que infelizmente ficou um pouco largada", lasitmou. 
 
"So andei nessa pista com o carro roubado do meu pai. Pelo que eu vi do traçado, é a pista que todos mais gostam no Brasil de correr. Infelizmente o asfalto foi degradando e pararam de corer aqui", concluiu. 
 

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